Barack Obama conseguiu o que se julgava impossível (será, a partir de 20 de Janeiro, o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos), mas trava uma luta desesperada e de resultados imprevisíveis contra o maldito vício do tabaco.

Nos últimos anos, Obama comprometeu-se publicamente, em várias ocasiões, a deixar de fumar, mas o cigarrito, até gora, tem levado a melhor. "Já tentei parar, mas é verdade que descarrilei por mais de uma vez", confessou o presidente eleito ao jornalista Tom Brokaw, da cadeia de televisão NBC.

Atento a esta admissão de fraqueza, o repórter confrontou Obama com o facto de ter dito, na campanha eleitoral, que já tinha deixado de fumar. Aí, o presidente eleito admitiu que, até agora, ainda não cumpriu tal objectivo, mas que cumprirá todas as leis antifumo em vigor. "Fiz um grande esforço, dadas as circunstâncias, para levar uma vida mais saudável e não haverá nenhuma violação das regras da Casa Branca", garantiu Barack Obama.

De facto, a Casa Branca é um espaço interdito a fumadores. Se Obama quiser acender um cigarrito de vez em quando, terá de sair para uma das numerosas varandas ou pátios ali existentes, o que não agradará aos agentes secretos incumbidos de zelar pela sua segurança.

O último grande fumador da Casa Branca foi o republicano Gerald Ford, que deixou a presidência em 1977. É verdade que Bill Clinton gostava de fumar um charuto de vez em quando, mas o vício era ocasional e nada que se compare com os 7 cigarros diários que Obama consome por dia, segundo ele próprio revelou recentemente à revista "Men´s Health".