Apesar dos problemas registados na noite de abertura, em que muitas pessoas não conseguiram chegar à comidinha e pediram a devolução do dinheiro do bilhete, o apresentador Nuno Graciano, mentor do Sushi Fest, faz um balanço muito positivo do evento de música, sushi e cultura japonesa que atraiu mais 7.500 pessoas aos jardins do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, nos dias 2, 3 e 4 de julho.

“Foi concretizada com sucesso a mais complexa operação de restauração em Portugal e na Europa. Servimos sushi de qualidade a milhares de pessoas. O que aconteceu foi importante, inovador e abre portas para coisas extraordinárias. (…) Tivemos um ‘feedback’ positivo por parte de patrocinadores, parceiros estratégicos e apoios institucionais e estamos já a pensar no próximo ano ” – resumiu Graciano, sócio e fundador da CoolWorld, organizadora do festival.

Sobre os incidentes verificados no primeiro dia, em que houve filas de espera de duas e três horas à volta do sushi, com muitos pagantes (60 euros por cabeça) a retirarem-se de barriga vazia, Nuno Graciano admitiu que a organização teve de enfrentar inesperados “problemas logísticos” de última hora, mas que nunca houve falta de comida.

A organização garantiu, a este propósito, que “está em contacto com todos os que já apresentaram a devida reclamação”, presumindo-se que vá reembolsar pelo menos alguns deles.

Graciano e a sua equipa já estão a pensar numa próxima edição do Sushi Fest, possivelmente no Porto, ainda este ano, e não escondem a ambição de internacionalizar o evento.

A título de curiosidade, refira-se que no Sushi Fest de Oeiras foram consumidas 5.500 toneladas de peixe, 750 kgs de camarão, 4 toneladas de arroz, 2 toneladas de fruta e 1,5 toneladas de legumes. Tudo trabalhado por 140 “sushimen”, que serviram mãos de 200 mil peças de sushi.