Recentemente, Luís Filipe Borges apresentava o programa '5 para a meia noite', da RTP. Atualmente, é em cima dos palcos que brilha na peça 'Três é demias', ao lado de António Raminhos e Marco Horácio.

Numa entrevista exclusiva ao Fama ao Minuto, o comediante confessou que, além dos espetáculos de comédia, também já teve uma experiência no mundo teatral, com um monólogo. "Considero isso a minha tropa porque estar sozinho num palco durante uma hora a fazer jogo às palavras escritas por outra pessoa faz de nós uns homenzinhos", diz.

Apesar de as câmaras e o palco serem mundos diferentes, é "no palco" que "a adrenalina é incrível".

"São coisas completamente diferentes e não consigo escolher, mas com toda a certeza a adrenalina do palco é muito maior. Em televisão, mesmo que se esteja a fazer um direto, quando há um problema para resolver nunca se está completamente sozinho, porque o realizador pode ajudar, há um ator que pode entrar e corrigir. Sabe-se que por muito sem rede que se esteja, estamos sempre relativamente protegidos. No palco, a adrenalina é incrível, não há lente nem há parede. As pessoas estão mesmo ali". Em caso de engano, "está feito, já não há volta a dar. Eu gosto disso, gosto dessa adrenalina. Sempre quis fazer surf mas não tenho equilíbrio, não nasci com esse dom, e no palco eu sinto que apanhei uma onda gigante na Nazaré e que tenho que me manter em cima dela custe o que custar", justificou.

Recorde-se que a peça 'Três é demais' estará em cena até ao dia 7 no Auditório dos Oceanos. Depois segue-se na cidade do Porto, no Teatro Sá da Bandeira, nos dias um, dois e provavelmente "matiné" no dia três de abril. Nos Açores, nas ilhas terceiras, São Miguel e Faial, também já há três datas marcadas para o mês de abril e maio.