A peça ‘Avenida Q’ continua em cena e elenco esteve esta semana no programa ‘Cá por Casa’, da RTP, à conversa com Herman José.

Durante a emissão, os convidados e os seus personagens acompanharam Herman na ‘Canção do Beijinho’. Um momento que deixou Rui Maria Pêgo feliz, visto que é um grande fã do apresentador.

Ninguém sabe mas sempre quis ser o Herman José. Percebi isso aos 10 anos quando ver o Herman Enciclopédia era mais importante do que obcecar com os Power Rangers. Ignorar o impacto de tanta cor num país cinzento filho de uma ditadura; da denúncia; do máximo do politicamente correto é criminoso. Não convém fingir que não há história. Nem deixar de alfinetá-la sempre que possível. O homem que um dia foi arrancado do ar por fazer humor com a Rainha Santa Isabel ensinou-me - e ao país -, o que era a ironia; o absurdo; a gargalhada ácida reveladora do nonsense real que é Portugal: o país que é um sketch mas que se levará para sempre demasiado a sério”, começou por dizer o filho de Júlia Pinheiro na legenda da fotografia publicada na sua página do Facebook.

Uma publicação que encheu Herman José de elogios. “Nós (Avenida Q) não seríamos os mesmos sem ele, claro. Mas e o país? Correr riscos parece coisa do século XX. Ainda assim, continuo a acreditar que a comédia e a graça não atrasam ninguém. Nem arrasam. Constroem e libertam. Obrigado por nos abrir a cabeça, Herman. E por trabalhar com tantos dos melhores que continuam a baralhar todas as expectativas do que é rir com a televisão ligada: Do Markl ao Quadros, do Ricardo ao MEC, passando pelo César Mourão, Nogueira, e António Feio e José Pedro Gomes e Maria Rueff, Monchique, Ana Bola ou Marques. São tantos”, concluiu.