Daniel Oliveira e Andreia Rodrigues sobem ao altar este sábado, dia 24, para trocarem alianças. Uma cerimónia privada, que vai contar com os familiares e amigos próximos.

Neste grande dia, o apresentador da SIC preparou um especial ‘Alta Definição’, onde a entrevistada é a sua noiva.

Logo ao início, o tema de conversa é o casamento, onde Andreia Rodrigues fala sobre alguns pormenores deste grande dia.

“Acho que me vou emocionar, mas será com certeza especial. Em algum momento da minha vida eu desejei um dia casar-me, construir uma família e acreditar num final feliz. Quando surge um amor que é para a vida voltamos a acreditar nessa possibilidade”, começou por dizer a apresentadora, que logo de seguida recordou o dia em que foi pedida em casamento.

“Quando fui pedida em casamento foi efetivamente especial porque percebi que sou especial para alguém. Mesmo que já o soubesse, naquele momento foi um reafirmar desse sentimento que a pessoa com quem eu estou tem para comigo”.

Uma das pessoas que Andreia Rodrigues gostava que estivesse presente era a avó, que morreu em 2013. “Vou poder partilhar este dia com os meus que de alguma forma também o desejaram. Uma das pessoas que gostaria de ver este momento não está, mas estará”.

Relativamente ao processo de preparação do casamento, Andreia Rodrigues confessou que experimentou três ou quatro vestidos de noiva, mas foi o primeiro que escolheu.

Assim como todas as noivas, a apresentadora também se deparou com algumas questões.

“O vestido, por exemplo. Um vestido ou dois? Opto por um vestido que se adapte, que se desconstrua ou não? Que tipo de assessórios se adaptam aos vestidos? Qual é que é o limite para deixarmos de estar elegantes e do vestido ser excessivo? […] A escolha das flores para um coisa básica, mas não é. Se escolhermos determinado tipos de flores terão que ser importadas e qualquer flor que seja importada tem um custo excessivo em relação a uma flor que seja da época e que exista no próprio país. Não sabia e tive que perceber e informar-me sobre isso”, admitiu.

Quem vai levar a figura pública ao altar será p avô, uma vez que não mantém uma boa relação com o pai.

“O meu avô é um homem muito especial. Que me inspira enquanto ser humano, enquanto avô, pai, amigo, é uma pessoa essencial que amo profundamente e que porque hoje em dia não tenho uma relação com o meu pai. Não que eu tivesse escolhido não ter essa relação. O meu pai fez as escolhas dele há uma série de anos e quando escolheu seguiu um caminho que o afastou da família, de mim”, confessou a apresentadora.

Andreia Rodrigues referiu ainda que teve que lidar cedo com determinadas questões. “Lidar com a ideia do abandono, da culpa, da impossibilidade de fazer alguma coisa quando não tinha ferramentas para o fazer. O meu pai, como tantas outras pessoas, foi vítima de uma escolha que fez à qual ficou preso. E muitas pessoas só podem ser ajudadas se quiserem ser ajudadas e facilmente perdem a noção daquilo que provocam aos outros e a si mesmo”.

A dada altura da sua vida, “encontrou-se” com o pai, mas acabou por se afastar novamente.

“Há uma altura em que nós temos que escolher entre seguir em frente ou ir para o fundo junto. Há muito tempo que o meu pai não me liga porque não quer. Porque ele lhe disse que não lhe dava aquilo que ele queria. Porque no meu entender ajudar não era dar dinheiro, era outra coisa. Nunca tive vergonha das opções que o meu pai tomou. Sempre o tentei ajudar. Se nunca falei sobre este assunto foi por respeito a ele e por acreditar e ter a esperança de que um dia tudo fosse como eu imaginei: Ter o meu pai ao meu lado o resto da minha vida. Imaginei um dia ser o meu pai levar-me ao altar, ver o meu pai a brincar com os meus filhos. Imaginei tudo isso”, referiu.

Uma relação que deixa Andreia Rodrigues de coração partido. A apresentadora, no entanto, estará disposta a perdoá-lo.

“Às vezes gostava de arrancar essa ideia de dentro de mim, esse amor que ainda lhe tenho porque é um amor que me magoa, uma ferida que está constantemente aberta e eu não posso fazer nada em relação a isso. Eu perdoei-o todas as vezes e perdoaria hoje, amanhã, daqui a dez anos”, salientou, contando que pensa no pai muitas vezes e que há alturas em que gostava de entrar em contacto com ele. No entanto, tem medo de se magoar e de ser um “acessório” para alguma coisa.