As declarações de Madonna na ‘Woman’s March’ decorrida no passado sábado em Washington deram que falar. Perante a polémica gerada à volta do seu discurso, a cantora fez uma publicação na sua página de Instagram, onde mostrou o seu lado da história.

“Não sou uma pessoa violenta, não promovo a violência e é importante para as pessoas que ouçam e entendam o meu discurso na totalidade e não apenas uma frase que tirada do contexto”, alerta.

“Falei em metáfora e partilhei duas formas de ver as coisas – uma foi a esperança e a outra foi sentir raiva e ultraje, que é como eu me tenho sentido. Ainda assim, sei que agir com raiva não resolve nada. E a única maneira de mudar as coisas para melhor é com amor”, acrescenta, sublinhando que para ela foi uma enorme oportunidade estar presente num momento tão importante.

Leia o comentário completo:

“Ontem [sábado, dia 21] foi uma experiência maravilhosa. Vim e atuei para que todos expressassem o seu eu e foi isso exatamente o que eu fiz. Contudo quero esclarecer algumas coisas importantes. Não sou uma pessoa violenta, não promovo a violência e é importante para as pessoas que ouçam e entendam o meu discurso na totalidade e não apenas uma frase que tirada do contexto .

O meu discurso começou com ‘eu quero começar uma revolução de amor’. Por isso aproveito esta oportunidade para encorajar as mulheres e todas as pessoas marginalizadas a não cair em desespero, mas antes a juntarem-se e usarem isso como ponto de partida para a união e para criar uma mudança positiva no mundo.

Falei em metáfora e partilhei duas formas de ver as coisas – uma foi a esperança e a outra foi sentir raiva e ultraje, que é como eu me tenho sentido. Ainda assim, sei que agir com raiva não resolve nada. E a única maneira de mudar as coisas para melhor é com amor.

Foi realmente uma honra fazer parte de um público que cantava 'nós escolhemos o amor'".