Foi na página que tem no Facebook que Ana Galvão partilhou a sua opinião sobre alguns dos jovens YouTubers de hoje em dia. “Vivemos um momento curioso. Por um lado está a travar-se uma luta, nunca antes vista, contra qualquer tipo de ato ou manifestação de desigualdade num combate totalmente minucioso, que não deixa passar quase nada, no que parece um exame, a pente fino, por tudo o que nos apareça à frente. Mas, por outro lado temos, sem ninguém dar por isso, uma legião de jovens YouTubers que estão a ensinar barbaridades aos nossos filhos”, começou por dizer.

A locutora da Renascença mostrou-se preocupada com a influência que estes jovens têm nas crianças e adolescentes, uma opinião que é partilhada pelo ex-companheiro e pai do seu filho, Nuno Markl: “Chegamos os dois à conclusão do preocupante que são estes tipos e ninguém fazer nada, se manifestar, e não só isso, existirem marcas que os patrocinam, à grande”.

Na mesma publicação, Ana Galvão refere alguns dos aspetos mais preocupantes deste “grupo de youtubers”, como por exemplo, o “conteúdo falado em mau português, cheio de palavrões”.

“Há, de facto, um grupo de youtubers, que gravam vídeos sem parar, que têm fãs aos molhos, e que, todos os dias, apresentam ao mundo conteúdo falado em mau português, cheio de palavrões, obscenidades, apelo a insultar os pais, e ainda, desafios para as crianças serem rebeldes na escola. Incrível. Mesmo que se proíba um filho a ver isto em casa, chegará à escola e verá no telefone de um colega, ou saberá de tudo através das conversas. E para quem defenda que tem que existir liberdade de expressão, e que o que é preciso é educar bem um filho, é preciso recuar no tempo e lembrar como éramos na infância. Era muito bonito o que nos diziam em casa, mas o que mais queríamos era ser igual aos outros, assim que chegávamos à escola, e ver, pensar e dizer em grupo (faz parte da idade)”, acrescentou.

A figura pública quis deixar um apelo aos seus seguidores, mostrando-se preocupada com a educação do filho, Pedro, de oito anos, perante a influência que os YouTubers têm.

“Agora o expoente máximo de ambição, para os nossos filhos, é serem como os youtubers que vêm no computador, ou seja, crianças com muito dinheiro, que insultam a mamã, que falam mal, e que acham a escola como algo indesejado, os professores uma ‘seca’! E isto é gravíssimo. Gravíssimo porque nos atinge a todos, gravíssimo porque influencia os nossos filhos e gravíssimo porque a sociedade não se manifesta, parecendo que, ou há pais que não se importam, ou há pais que não fazem ideia do que os filhos andam a consumir”, referiu.

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