Com um contínuo trabalho nas Nações Unidas (ONU), Angelina Jolie continua a lutar pelos direitos dos Refugiados e, por isso, esteve esta terça-feira, dia 20, na capital do Quénia, Nairobi, para assinalar o Dia Mundial dos Refugiados.

Além de ter visitado cerca de 20 adolescentes refugiados, que atualmente moram na Heshima Kenya Safe House, não faltou o discurso da embaixadora do ACNUR.

“Mais de metade dos refugiados são mulheres e crianças”, começou por dizer a atriz, de acordo com o ACNUR.

Esta é a terceira vez que Jolie visita o Quénia, mas tem feito outro trabalhos humanitários em todo mundo.

Como adianta o E! News, o ACNUR informa que o Quénia é a casa de cerca de 491 mil refugiados, vindos de vários países, e muitas, se não todas, as meninas que a artista conheceu fugiram de abusou sexuais. Algumas das meninas estão grávidas ou foram mães após serem violadas.

“No Dia Mundial dos Refugiados, a minha pergunta é se as pessoas têm noção da dor e sofrimento de raparigas como estas. Não só tiveram de fugir da violência ou perseguição, perderam tudo e ainda testemunharam a morte de familiares, mas também tiveram de enfrentar muitos abusos, intolerância e dificuldades”.

Em 2012, Jolie ajudou a lançar uma iniciativa para prevenir a violência sexual com o objetivo de acabar com os abusos em zonas de guerra.

“A realidade é que mulheres e meninas, assim como meninos e homens, ainda podem ser violados com quase total impunidade em zonas de conflito em todo o mundo. Em nome das vítimas de abusos sexuais, quero pedir a todos que levem esta questão a sério e que a tomem como pessoal, usem a vossa posição e influência para divulgar esta mensagem”, rematou.