O estilista britânico John Galliano, de 51 anos, perdeu o direito ao título de cavaleiro da Legião de Honra, que lhe havia sido atribuído em 1 de janeiro de 2009 pelo então presidente da República da França, Nicolas Sarkozy.

A decisão foi tomada pelo novo chefe de Estado, François Hollande, na sequência da condenação de Galliano em tribunal por injúrias anti-semitas.

Durante um julgamento em Paris, no ano passado, ficou provado que o estilista, notoriamente embriagado, proferiu em público insultos racistas contra dois cidadãos, um judeu e um asiático.

Na altura, Galliano teve de pagar uma multa de 6 mil euros e foi forçado a abandonar a casa Dior, no meio de relatos de que era um confesso admirador de Hitler.

Agora, largos meses depois, o presidente socialista François Hollande revogou o decreto do seu antecessor Sarkozy e retirou ao estilista a mais alta distinção atribuída em França a civis que se distingam na defesa e promoção dos princípios da liberdade, igualdade e fraternidade.

Desde a sua condenação e afastamento da Dior, John Galliano tem-se mantido longe das luzes da ribalta e diz-se, em círculos bem informados, que está a preparar-se para se mudar para Los Angeles, nos Estados Unidos.