Regressou de Nova Iorque há pouco tempo mas já está de malas feitas para embarcar noutra aventura. De mochila às costas, Joana Solnado parte sozinha numa viagem que, para já, só tem bilhete de ida. A actriz quer fazer uma pausa na carreira e "colocar as emoções em dia", após a irreparável perda do avô, falecido em Agosto de 2009.

"Essa necessidade existe. No final do ano com a peça e com a novela foi muito complicado digerir tudo o que aconteceu. Acima de tudo vou viajar pelo excesso de trabalho que tive. Foi uma loucura, eram seis horas por dia de trabalho, durante três meses", anuncia a neta do grande senhor do teatro e da televisão, Raul Solnado. "Quero conhecer outras culturas, mudar de universo. Vou reciclar-me para quando voltar trazer algo de novo", explica a actriz da novela "Sentimentos".

Joana é misteriosa quanto aos destinos traçados da viagem e o mais certo é ficar fora do país até finais de 2010. "Normalmente escolho o primeiro sítio para onde vou e depois, a partir dali, vou saltitando. Só sei o ponto de partida quanto ao resto logo se vê. Não sei quanto tempo vou estar fora mas quando estiver pronta volto", disse aventureira a SapoFama.

Joana Solnado, uma mulher independente e destemida, é hoje uma das actrizes de eleição da TVI. Com a decisão de viajar, por tempo "indeterminado", perdeu um projecto na estação de Queluz.

"A TVI está completamente a par destes projectos e desta minha vontade", assegurou a actriz, convidada a integrar o elenco da novela de Rui Vilhena. "Foi uma proposta que surgiu mas não me sinto preparada para trabalhar sem antes viajar. Preciso neutralizar-me do ano passado que foi um ano muito complicado e de muito trabalho. Tive pena mas de certo que aparecem outras oportunidades", afirmou confiante.

Sozinha, sem destino e sem data de regresso. Mas será que o namorado, André Cerqueira deixa a cara-metade à solta?

"Isso agora já é outra fatia do bolo. Alguém tem que trabalhar", comenta a jovem actriz sobre o namorado, director-geral da Plural Entertainment, que por enquanto não pode ausentar-se do país. (Texto: Joana Côrte-Real)