Joana Marques também não ficou indiferente ao atentado terrorista que se deu após o concerto de Ariana Grande, em Manchester, do qual resultaram 22 vítimas mortais e mais de 50 feridos, maioritariamente crianças e jovens.

A locutora recorreu às redes sociais para contar como foi o momento em que soube do trágico incidente na noite de segunda-feria, dia 22, com uma emocionante mensagem.

Deitei o meu filho pouco depois das oito enquanto, na sala, ecoava o telejornal, com o rescaldo do atentado de Manchester. E pedi-lhe desculpa, desculpa por tê-lo feito nascer logo agora, nesta época. Ele não percebeu. Não percebe nada, não sei se é de ser pouco perspicaz ou de ainda ter cinco meses. É chato não dar para conversarmos, mas a parte boa é que também não percebe o que se passa no mundo, e continua a ser feliz, todos os dias, com aquele binómio espreguiçadeira-parque”, começou por dizer Joana Marque na legenda da fotografia do filho publicada na sua conta do Instagram.

Logo de seguida, a figura pública confessou que gostava que o seu filho tivesse nascido num época diferente, recordando a sua infância.

Adorava que ele pudesse ter nascido, como eu, em 1986, e tivesse pela frente pelo menos vinte anos livres desta sombra, deste medo que toda a gente nega ter, mas que de tempos a tempos regressa em força. Nem tudo era bom nos anos 90, certamente. Embora a nostalgia nos faça sempre acreditar que ‘no nosso tempo é que era!’. Ainda assim podíamos ver concertos de qualidade duvidosa à vontade, sendo a nossa maior preocupação saber se os Backstreet Boys cantariam aquela do ‘Everybody’ ou não. Que bom que era achar que a música que ouvíamos era a melhor do mundo, mesmo que tentemos desmenti-lo anos mais tarde, ocultando aquele velho CD dos Savage Garden. Que bom é quando a única memória má que sobra desse tempo é a do fatídico dia em que as Spice Girls anunciaram que iam separar-se”, acrescentou.

Para terminar, Joana Marques mostrou-se preocupada com o crescimento do filho, neste mundo cheio de preocupações.

“Costumamos ter saudades da infância por ser o tempo em que não havia preocupações. Preocupa-me que os nossos filhos comecem – todos – a preocupar-se muito mais cedo”, rematou.