Já nasceu o filho de Cristiana Dionísio. Apesar de antes ter sido adiantado que a celebridade ia ser mãe de uma menina, esta acaba de confirmar que teve um rapaz, ainda muito pequenino, uma vez que nasceu antes do tempo.

No texto partilhado nas redes sociais, a figura pública começa por pedir desculpa aos fãs pela ausência nas redes sociais, acabando por desabafar com eles sobre esta fase complicada pela qual está a passar.

“Como já sabem, o meu bebé nasceu… Infelizmente não consegui ter uma gravidez tranquila como desejava e não, não foi por culpa da minha vida ser ativa ao contrário de muitos comentários tristes. A minha vida não implicou em nada na nascença mais cedo do meu filhote, só quem passa por isto é que sabe os motivos, sabe dar o valor e me compreende”, começou por dizer, prometendo explicar tudo o que aconteceu “mais tarde”.

Logo de seguida, Cristiana Dionísio falou sobre as dificuldades pelas quais está a enfrentar neste momento.

“Doí não segurar o meu filho, de o ter nos meus braços quando nasceu, olhar pela incubadora e ver ele ali, doí . É sentir a sua crise pela ponta dos dedos esterilizados com álcool e gel. Ser mãe de prematuro é ser viciada no monitor. E ver o meu filho a respirar por aparelhos com sensores medindo o que há de vida na sua criança. São os benditos 88% de saturação. É tirar leite na máquina. É ver o leite a entrar pela sonda e torcer para a quantidade aumentar a cada dia. É ter paranoia com o processo ganha/perde peso de peso diário. Num dia ganha 10g e no seguinte perde 15. Isso é um desespero. [...] É ver picadas e mais picadas para exames e não respirar enquanto o resultado não aparece. É chegar ao hospital com o estômago em cambalhotas com medo do que vai ouvir do pediatra”, enumerou.

Na mesma publicação, a ex-concorrente da 'Casa dos Segredos' afirmou que neste momento só desespera por “uma boa notícia”. “Mesmo que seja a bendita palavrinha ‘estável’ - significa que não melhorou - mas também não piorou”.

Agora a vida de Cristiana Dionísio resume-se a “UTI-casa-UTI de segunda a segunda, sem descanso”. Nesta fase, a “fé” é uma grande aliança.

“Na hora do desespero é eu e Deus. É joelho no chão da UTI para pedir um milagre, ou pedir que acabe o sofrimento. Haja fé”, acrescentou, referindo a dor que atravessa. “É ser a rainha da impotência por ver a dor e o sofrimento do seu bebé e simplesmente não poder fazer nada. Só confiar. É falar com o meu filho através da incubadora e ter lágrimas escorrendo pelo rosto todo dia por não poder sentir o seu cheirinho e beijar o seu rosto”.

Cristiana Dionísio reconhece que esta caminha difícil não vai ficar por aqui, no entanto, a sua força não acaba. “Foram 220 [dias] de sofrimento e a caminhada ainda vai ser longa mas eu e tu, meu filho, mais fortes que nunca vamos provar que vamos dar a volta por cima como demos até agora… amo-te meu anjo mais bom da vida, meu guerreiro”, remata.