O desaparecimento do ator Philip Seymour Hoffman, que este domingo faleceu no seu apartamento de Nova Iorque em circunstâncias trágicas, mergulhou Hollywood numa onda de consternação.

Estrelas como George Clooney, Gwyneth Paltrow e Tom Hanks apressaram-se a manifestar a sua dor pela perda de um homem “bom” e um ator “genial”.

Vencedor do Óscar de Melhor Ator em 2006, pelo seu desempenho no filme “Capote”, Hoffman, de 46 anos, foi encontrado morto por um amigo no apartamento onde estava a viver sozinho desde outubro – altura em que deixou a casa que partilhava com Mimi O’Donell, mãe dos seus três filhos menores.

O corpo do ator estava na casa de banho e tinha uma seringa espetada no braço esquerdo, num cenário que aponta para uma “overdose” de heroína – droga que consumiu durante anos, mas da qual parecia ter-se livrado.

“Não há palavras, é terrível”, reagiu George Clooney, que dirigiu e contracenou com Hoffman no filme “Os Idos de Março”.

“Oh, não! O Philip Seymour morreu, um homem verdadeiramente bondoso e maravilhoso e um dos melhores atores de sempre”, comentou a atriz Mia Farrow.

Tom Hanks, que contracenou com Hoffman em “Charlie Wilson’s War”, também deixou o seu lamento no Twitter: “É um dia terrível para todos os que trabalharam com Philip. Era um talento gigante. Os nossos corações estão com a sua família”.

“Era um verdadeiro génio”, declarou a atriz Gwyneth Paltrow , expressando um sentimento partilhado por muitas outras grandes figuras de Hollywood.

Casos, por exemplo, de Sir Ian McKellen, que considerou Hoffman “um dos atores mais completos do nosso tempo”, e de Jeff Bridges, que contracenou com ele no filme “Big Lebowski” e que deixou este singelo testemunho: “Era um tipo maravilhoso, um talento extraordinário, um verdadeiro tesouro”.

Philip Seymour Hoffman deixa três filhos, Cooper, 10 anos. Talluah, 7, e Willa, 5, fruto da sua relação de 14 anos com a designer de roupa Mimi O’Donnel.