Diz-se dividido entre a rádio e a televisão. É Natural de Vila Nova de Gaia e com 41 anos é um dos rostos mais conhecidos da televisão e uma das vozes mais famosas da rádio. No entanto, também dá vida a vários projetos diferentes e originais, como o 'Festival da Canção Alternativo', 'Revista 365', 'Monstros do Ano', 'Festival Termómetro' e 'Golfe para Nabos'.

Fernando Alvim não é o homem das sete artes mas sim o homem dos mil e um projetos. Numa entrevista exclusiva ao Fama ao Minuto, o artista revelou o que considera ser o verdadeiro significado desta época e adiantou alguns pormenores de como vai passar este Natal.

O que simboliza para ti o Natal?

Pelo menos uma vez por ano, normalmente ao jantar e não ao almoço porque se não seria demais, as pessoas pensarem na convivência familiar, e no amor que deveria unir as pessoas, e que às vezes une.

Manténs alguma tradição de Natal?

Depois da meia-noite, quando vou passar o meu Natal ao Porto, costumo ir até ao Industria [discoteca na zona da Invicta].

O que consideras ser o melhor da época natalícia?

Há sobretudo a tolerância de que as pessoas dão nesta época e que deveriam dar em todos os dias do ano. O Natal é isso, é tolerância. É a altura das pessoas não serem tão radicais, tão fundamentalistas nas suas opiniões. No fundo, tendo em vista um bom ambiente que é o que as pessoas se esquecem de fazer no resto dos dias.

E o pior?

Às vezes é um sentimento nostálgico que nos invade a alma, a alguns, justamente pela pressão que também sentimos para que a coisas corram bem. Se o Natal fosse uma coisa assim tão boa, as pessoas não estavam sempre a desejar ‘bom Natal’ a tantas outras pessoas. Embora já todos sabem que o Natal tem tudo, muitas vezes, para dar errado, para haver zangas, para haver chatices. O Natal pode ser o cabo dos trabalhos.

Na noite de consoada: bacalhau ou peru?

Em minha casa a tradição é o bacalhau.

Que planos tens para este Natal?

Passá-lo com a minha família de sempre: pais, irmãs, sobrinha…

Sobre a árvore de Natal, Alvim disse ao Fama ao Minuto que na sua casa, em Lisboa, esta está "sempre devidamente erguida há (cerca) de dez anos" e, basicamente, só liga as luzes durante a época natalícia.