Maria Roseta, ex-mulher de Paco Bandeira, saiu feliz e contente do Tribunal de Oeiras, ao princípio da tarde desta sexta-feira, depois de ter ouvido a sentença que condenou o cantor a três anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa, pelos crimes de violência doméstica e posse de arma proibida.

Ao contrário de Paco, que não quis falar aos jornalistas, Maria Roseta, queixosa no processo, cantou vitória:

“Fez-se justiça. Hoje é um grande dia para todas a mulheres. Foi-me devolvido o respeito que me era devido há muitos anos. Quero agradecer à justiça que existe no nosso país e que se cumpriu. Sou uma mulher de causas e apelo a todas as mulheres que o sejam e que se dêem ao respeito. Não há que ter medo! Mais uma vez, hoje, sinto-me uma mulher feliz, tranquila. Foi ganho um processo", afirmou a ex-mulher do cantor pouco depois da leitura da sentença.

Maria Roseta concluiu as suas declarações dedicando “a vitória” à filha do ex-casal, Constança, de 12 anos, que depôs no processo contra o pai e que, em seu entender, foi “uma heroína”.

Paco Bandeira acabou por ser condenado a uma pena única de três anos e quatro meses de prisão, suspensa por igual período por não ter antecedentes criminais e de se encontrar socialmente integrado.

Segundo a juíza “não restam dúvidas de que a assistente [Maria Roseta] foi vítima de violência doméstica", mas não ficou provado que o cantor tivesse cometido os crimes de devassa da vida privada e de maus tratos à filha menor.

Além da pena de prisão (suspensa), Paco Bandeira foi condenado a pagar três mil euros de indemnização à ex-companheira, Maria Roseta Ferreira, e uma coima de 400 euros por posse de um revólver sem licença.

Até ao momento, nem Paco nem o seu advogado deram qualquer pista sobre se vão ou não recorrer da sentença.