A jornalista da TVI Manuela Moura Guedes recebeu ontem a Estátua da Verdade, no jantar do 27º aniversário da revista Eles&Elas, em reconhecimento da sua carreira, frontalidade e profissionalismo.

Confessando-se surpreendida com o prémio atribuído pela publicação de Maria de Luz de Bragança, Manuela confessou que ao fim de tantos anos de profissão ainda sente "fascínio" pelo jornalismo.

"É uma actividade que pretende contar histórias, histórias de verdade, com pessoas de verdade, histórias de todos os dias que têm a ver com o mundo real. É isto que tenho feito nas últimas décadas e é isto que tenho feito da minha vida", sublinhou Moura Guedes.

Apesar da forma elogiosa como descreveu a área em que se movimenta, a mulher de José Eduardo Moniz deixou também algumas críticas pela forma como o jornalismo é visto e exercido nos dias que correm: "Hoje em dia talvez seja difícil contar a verdade e talvez seja por isso que faz a diferença alguém que, como eu, leve esta profissão a contar sempre a verdade. Actualmente é mais comum aceitar o silêncio dos que têm a responsabilidade de responder, é mais fácil aceitar o escândalo e deixá-lo passar", atirou. "São os sinais do tempo, sinais de tempos que não são fáceis, aceitar verdades que não são verdades. O jornalismo não é igual para todos, mas devia sê-lo. Para quem o quer seguir é uma paixão, a contar a verdade", concluiu.

Foi no jantar de aniversário da revista de sociedade Eles&Elas que Manuela Moura Guedes foi distinguida com este prémio. A festa realizou-se na segunda-feira, no Palácio da Cruz Vermelha, em Lisboa. A noite contou com a presença de muitas caras conhecidas do panorama social, que se apresentaram, como de costume, chiquérrimas.

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