Quem nunca foi obrigado pela mãe a usar um determinado conjunto/peça de roupa em criança, que atire a primeira pedra. Foi precisamente sobre este assunto que Catarina Raminhos falou no seu blogue, onde recordou a combinação que a deixou mais ‘traumatizada’.

“Quando eu tinha 10 anos e era uma criança bem anafadinha, a minha mãe decidiu que a melhor opção de fatiota para o casamento de uma tia era um conjunto de calções com blazer cor-de-rosa. Cor. De. Rosa. No fundo, eu parecia um marshmallow com pernas e ainda hoje quando olho para essas fotos sinto o constrangimento que senti naquele dia: um gigante, ainda que imaginário, foco de luz constantemente apontado para mim, num dia que parecia não ter fim”, relembra.

Entretanto, a mulher de Raminhos constata que desde então ficou marcada e que ir às compras era sempre uma difícil tarefa.

“A partir daí, ir às compras passou a ter uma boa dose de trauma. As minhas escolhas, durante muito tempo, eram semelhantes às de uma freira conservadora – porque ao experimentar qualquer coisa mais “arrojada” aparecia-me sempre no espelho o reflexo do marshmallow com pernas”, refere.

E termina: "Aos poucos, fui mudando. Mas uma coisa é certa: no meu roupeiro não entram peças cor-de-rosa – nem mesmo em pijamas ou lingerie – blazers ou calções. Não vá o marshmallow voltar".