Catarina Gouveia desabafou a sua angústia no Facebook, depois de ver o vencimento penhorado, devido a multas, taxas e custos administrativos referentes a infrações cometidas pelo anterior proprietário do seu carro.

Escreveu a atriz:

“Em dezembro de 2014 fui notificada pelas Finanças para pagar coimas, taxas e custos administrativos de um processo instaurado pela INIR/ASCENDI, onde constam infrações que são da responsabilidade do antigo proprietário do meu carro. Até agora, parece simples, não parece? A mim pareceu-me! Limitei-me a apresentar oposição, juntamente com o meu certificado de matrícula e a certidão da Conservatória do Registo Automóvel com o histórico de proprietários.

“Apresentei três vezes oposição a este processo!!!. Enviei cartas registadas para o meu Serviço de Finanças, para o INIR/IMT (que recusam contactos pessoais/telefónicos e não respondem a e-mails), dirigi-me pessoalmente ao Serviço de Finanças, que se assume impotente em casos óbvios e indiscutíveis, como este. A ASCENDI/INIR manda e eles fazem. Simples!

“O meu desabafo surge porque sou uma cidadã responsável, cumpro os meus deveres e, neste momento, tenho o meu vencimento penhorado. A única forma de poder receber o meu vencimento é prestar uma ‘garantia’, é disponibilizar o dinheiro que ganho, e que penso duas vezes antes de gastar, às Finanças. Ou então, prestando a garantia através duma hipoteca voluntária dos meus bens, até o INIR decidir se eu tenho ou não razão...”.

Considerando “vergonhoso vivermos num sistema como este”, Catarina Gouveia pergunta aos seus mais de 50 mil seguidores se alguém já passou por uma situação semelhante e se a podem aconselhar sobre a melhor forma de resolver o problema.