Marta Cruz voltou ontem à cadeia da Carregueira, acompanhada pelas duas filhas, Yasmin e Kyara, e pela sua irmã mais nova, Mariana, para visitar Carlos Cruz, depois de uma semana em que a família não teve quaisquer notícias do antigo apresentador de televisão devido à greve dos guardas prisionais.

Depois da visita, Marta agarrou-se ao Facebook para dar notícias do pai: “ Após uma semana de greve sem qualquer tipo de comunicação (sem telefonemas e sem visitas), ontem visitámos o meu pai. Ele estava calmo, tranquilo e muito bem disposto por estar com as ‘mulheres’ da sua vida: eu, Mariana, Yasmin e Kyara. Estávamos a morrer de saudades. (…) Perguntou-me como ‘andava’ o Facebook e ficou muito feliz por saber que não se esquecem dele.

Agradece as muitas cartas e encomendas que lhe enviam, mas pede, por favor, que não lhe enviem mais nada para a prisão, porque ele só pode receber encomendas da família”.

Na parte final da sua mensagem Marta Cruz desanca uma revista cor-de-rosa e desmente que Carlos Cruz alguma vez tenha partilhado a cela com o embaixador Jorge Ritto, outro dos arguidos do processo Casa Pia: “O meu pai nunca esteve numa cela com nenhum outro arguido do processo Casa Pia e, portanto, o Ritto não saiu da sua cela por ser fumador ou por qualquer outra razão, até porque o meu pai também é fumante, logo isso não faria sentido. (…) A revista ‘TV Guia’ conta o dia a dia do Sr. Cruz (como muitos lhe chamam). Oitenta por cento do que ali vem é falso, acho mesmo que só acertaram no nome Carlos Cruz (se a intenção era falar dele, se calhar também se enganaram...), acertaram no nome da prisão, Carregueira, e que ele come feijoada, mas mesmo assim por um triz, porque ele já não come feijoada…”