Menos de uma semana depois de se terem casado, o presidente francês,

Nicolas Sarkozy, e a cantora italiana Carla Bruni são figuras centrais

de vários livros agora publicados em Paris. Num deles, intitulado

"Carla Bruni, itinerário sentimental", os autores Christine Richard e

Eduard Boulon-Cluzel fornecem abundantes pormenores sobre o romance

mais badalado dos últimos tempos.

Carla e Sarkozy conheceram-se em Novembro passado em casa do

publicitário Jacques Seguela. No final de um jantar em que o presidente

só teve olhos para a cantora, Sarkozy ofereceu-se para a levar a casa

no carro oficial. No caminho, segundo os autores do livro, Sarkozy

propôs uma paragem no Palácio do Eliseu, para um cafezinho ou qualquer

outra coisa... Levou uma nega: "Nunca na primeira noite...", respondeu

Carla Bruni.

Como é público e notório, o presidente não desistiu. Continuou a

assediar a cantora com inúmeras mensagens de telemóvel até conseguir um

"sim". Semanas antes do Natal, segundo se afirma no livro acima

referido, Sarkozy fez um ultimato nupcial: "Carla, encontro-me

envolvido numa merda de situação protocolar. Devo saber absolutamente

antes de 31 de Dezembro de vais casar-te comigo. Dou-te três semanas de

reflexão. Decide".

Ela acabou por decidir casar-se. O principal motivo, de acordo com o

mesmo livro, é que Carla Bruni sempre andou à procura "de um homem com

poder nuclear". Concretizou o sonho com Nicolas Sarkozy, um dos

poderosos do mundo com acesso aos códigos da bomba atómica.