“Pistol” e “Boo”, os dois cães Yorkshire Terrier de Johnny Depp, correm sérios riscos depois de terem entrado ilegalmente na Austrália num avião privado do ator, no mês passado.

Considerando que Depp levou os cachorros sem ter obtido “um certificado próprio” e sem ter cumprido outras formalidades obrigatórias, o ministro australiano da Agricultura, Barnaby Joyce, fez-lhe um claro ultimato: ou leva os cães de volta para a Califórnia ou os animais serão abatidos.

Johnny Depp, que está no país a filmar mais uma produção da saga “Pirata das Caraíbas”, ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas terá de tomar uma atitude rápida porque o ministro só lhe deu um prazo de 50 horas para decidir o destino dos seus animais de estimação: regresso aos Estados Unidos ou … eutanásia.

“Só descobrimos que ele trouxe os cães porque o vimos levá-los à tosquia”, disse o governante australiano. “Basicamente, parece que os trouxe às escondidas”, acrescentou, visivelmente agastado.

Para prevenir a “importação” de eventuais doenças, a Austrália impõe regras muito severas à entrada de animais no seu território. Os cães que cheguem do estrangeiro têm de ficar de quarentena durante dez dias e, além disso, só podem entrar se antes tiverem cumprido uma série de tratamentos, incluindo vacinas e um teste à raiva, que deve ser feito três meses antes da viagem.

Como é costume neste tipo de histórias, as redes sociais já estão cheias de comentários, com uns a criticarem o desleixo de Johnny Depp e/ou a dureza do governo australiano, e outros, pura e simplesmente, a defenderem os pobres “Pistol” e “Boo”, que não têm culpa nenhuma.

Inclusive, já corre uma petição online com milhares de assinaturas em defesa dos pobres animais.