No auge de toda a polémica em torno de Harvey Weinstein e os escândalos sexuais que envolvem dezenas de atrizes de Hollywood, surgem novas histórias e movimentos de solidariedade para com as vítimas de assédio e abuso sexual.

O último nome a juntar-se ao leque de figuras internacionais que se manifestou contra a ‘cultura do silêncio’ - que manteve os casos em total secretismo durante décadas - foi o de Corey Feldman, antiga estrela dos anos de 1980.

O ator, de 47 anos, utilizou as redes sociais para afirmar que tem um “plano” para desmascarar os pedófilos de Hollywood. A sua reação vem na sequência de ter sofrido violações ao lado de um colega de trabalho - Corey Haim -, que mais tarde veio a falecer.

A morte deveu-se a uma overdose e Corey garante que foram os traumas do passado que levaram Haim ao desequilíbrio e, por essa razão, quer honrar o nome dos dois.

Sem dar a revelar como, o ator diz que tem um plano para dar a conhecer o nome da pessoa que praticou o crime e apenas adianta que não será através da televisão. “Não vou para os ‘talk shows’ dizer o nome do abusador”, esclareceu.

Carey terminou as suas publicações com uma mensagem de compaixão por todos os que sofrem abusos sexuais. “Ninguém deve viver com medo, excepto aqueles que praticam esses crimes. Tenho fé em Deus que isso é verdade”.