Na passada semana, a Björk deu conta de uma situação de assédio através da sua conta de Facebook. No texto, a cantora indicou que a situação ocorreu com um realizador dinamarquês - deixando subentendido que seria Lars Von Trier, uma vez que a artista não trabalhou com nenhum outro.

Nessa medida, Vars veio a público defender-se, mas não conseguiu que o assunto ficasse encerrado. Esta terça-feira, Björk voltou às redes sociais para dar mais pormenores da situação.

“Durante todo o processo de gravações, existiram ofertas sexuais constrangedoras e indesejadas, sussurradas com descrições visuais, às vezes com a sua esposa perto de nós”, contou.

“Enquanto filmávamos na Suécia, ele [Lars] ameaçou subir da varanda do quarto dele para o meu a meio da noite, com uma clara intenção sexual, enquanto a espos estava no quarto ao lado. Fui a correr para o quarto dos meus amigos. Foi isso que, finalmente, me fez despertar para a severidade de tudo e defender-me”, acrescentou.

O testemunho da cantora faz parte do movimento ‘#MeToo’, que está a circular nas redes sociais, e propõe que as mulheres exponham situações de assédio e abuso sexual de que tenham sido vítimas.