Quatro meses depois, foram finalmente divulgadas as causas da morte da cantora Amy Winehouse.

A médica legista Suzanne Greenaway anunciou ontem que a artista tinha ingerido uma concentração de 416mg de álcool para cada 100ml de sangue, valor cinco vezes superior ao limite legal em Portugal.

"Amy era uma mulher inteligente, jovem e determinada que, às vezes, era capaz de abster-se de álcool com sucesso", afirmou a legista, antes de anunciar que a causa da morte de Amy se deveu a "intoxicação por álcool."

Após três semanas de abstinência, a médica assegurou que “a consequência não deliberada deste nível potencialmente fatal foi a sua morte repentina e inesperada”.

Relembre-se que no dia em que Amy Winehouse foi encontrada sem vida no seu apartamento em Londres, a polícia descobriu ali pelo menos três garrafas de vodka.

A família da cantora já reagiu às conclusões médicas, admitindo em comunicado que ficou extremamente aliviada por se terem descoberto as causas da morte da artista.

“É um alívio saber, finalmente, o que aconteceu a Amy. Compreendemos que existia excesso de álcool no sangue no momento em que morreu (…) Amy estava a fazer um esforço para vencer o seu vício com o álcool e temos pena que não tenha conseguido fazê-lo a tempo”, pode ler-se no documento.