Faleceu esta quarta-feira nos Estados Unidos, de insuficiência cardíaca, a actriz Elizabeth Taylor. A eterna Cleópatra do cinema tinha 79 anos e estava internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles. Segundo comunicado difundido pelo hospital, a diva "morreu em paz".

"A minha mãe foi uma mulher extraordinária que viveu a vida em plenitude, com grande paixão, humor e amor", declarou um dos filhos de Taylor, Michael Wilding. "Sabemos, simplesmente, que o mundo é um lugar melhor porque a nossa mãe viveu nele. O seu legado nunca vai desaparecer, o seu espírito estará sempre connosco e o seu amor estará sempre em nossos corações", acrescentou.

Liz Taylor tinha um longo historial de problemas de saúde e, em 2004, ela foi diagnosticada com insuficiência cardíaca congestiva, uma patologia que impede o coração de bombear sangue oxigenado suficiente para suprir as necessidades dos demais órgãos do corpo, o que gera uma sensação de fadiga, dificuldade de respirar e aumento de peso, entre outros sintomas.

Para alguém cujo lema era "é preciso pegar a vida entre as mãos e espremê-la como um limão", a actriz, nascida em Londres mas de mãe e pai americanos, viveu uma trajectória de glórias, oito casamentos e três Oscars sem se preocupar com consequência alguma.  

Elizabeth Taylor deixou os filhos Michael e Christopher Howard (de sua união com Michael Wilding); Elizabeth Frances Todd (do casamento com Michael Todd) e Maria Burton (adoptada por ela e Richard Burton em 1964).