No entanto, há um local que me serve de refúgio sempre que preciso de regenerar a alma e trazer-me um pouco de paz: o Parque Ibirapuera.

Este parque está para os paulistas, como o Central Park está para os nova iorquinos. É um local imenso, o mais importante parque urbano da cidade de São Paulo. A grandiosidade da vegetação transporta-nos de imediato para um oásis no meio do betão, salpicado por um ou outro lago.

Há visitantes de todos os estilos: desde os adeptos do desporto, aos malabaristas que praticam uma modalidade que aqui no Brasil está em moda, o mahamudra, passando pelos que passeiam os seus cães, ciclistas, mães com os seus filhos, 'times' de amigos que se juntam para uma 'peladinha' de pé descalço (jogo de futebol), ou simplesmente aqueles que deitam na 'grama' verde lendo o seu livro, deliciando-se com um piquenique ou apanhando sol.

Mata-se a sede com água de coco, espalhada por carrinhos ambulantes e come-se algum pastel ou picolé enquanto se coloca a conversa em dia.

Dentro do Parque, encontramos também alguns museus, como por exemplo o MAM Museu de Arte Moderna, o MAC Museu de Arte Contemporânea e o Museu Afro Brasil. É nas arcadas de algumas destas construções típicas dos anos 50 que se juntam enormes comunidades de skaters que nos deslumbram com as mais arriscadas e habilidosas manobras.

O Parque é também dinamizado ao longo do ano com concertos variados, ao ar livre, com feiras ecológicas e de antiguidades.

Este parque é um autêntico momento de ócio e que ao fim do dia, com o pôr do sol e a leve brisa das suas arvores me faz regressar a casa, feliz, animado e preparado para mais um dia de intensa azáfama de gravações que me fazem regressar a 1803 nesta fantástica mega produção de época.

A título de curiosidade, em 2012 e 2013, este parque foi apontado pelo Facebook como o local mais popular em todo o Brasil para se fazer check-in (assinalar para os amigos onde se encontra num determinado momento).

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