Susana Arrais sobe ao palco do Tivoli BBVA, em Lisboa, no domingo, dia 14, a partir das 11 horas, com a peça “Juca, o Amigo Guardião da Casa das Cores”, um espetáculo único de angariação de fundos para a Casa da Cores, associação de acolhimento de crianças e jovens em risco. Nesta entrevista ao Sapo Lifestyle, a atriz, que atuará ao lado dos atores Lourenço Mimoso e Miguel Partidário e do cantor Carlos Alberto Moniz, promete um “show” muito divertido, com muitos meninos e meninas em ação.

Como aparece associada a este projeto da Casa das Cores?

Foi um presente que me deram… O convite chegou-me através da encenadora, Rita Fouto, que me aliciou com os nomes de dois grandes grandes amigos meus, o autor do livro, Pedro Branco, e a ilustradora, Vera Guedes.
Foram estas três mãos que me ofereceram este presente e a possibilidade de contribuir um bocadinho para esta boa causa.

O que podemos esperar do espetáculo?

A construção deste espetáculo tem a particularidade de toda a gente envolvida estar a dar o máximo e a contribuir com o que tem, quer através de adereços, quer com as suas ideias e imaginação.

O espetáculo vai contar com a participação de crianças?

Os grandes artistas vão mesmo ser as crianças, que dão as suas ideias e brincam connosco no palco. Essa vai ser a grande mais-valia, mas vamos ter muitas surpresas… Posso dizer que as ilustrações da Vera Guedes estão presentes de uma forma muito criativa e interessante, que nos vão ajudar a entrar no mundo da magia e das cores. Também vamos ter muita música e esse será logo um dos ingredientes do sucesso.

Que mensagem pretendem passar com esta peça inspirada no livro “Juca, o Amigo Guardião da Casa das Cores”?

Creio que a grande mensagem é esta: se trabalharmos juntos, de mãos dadas e com imaginação, conseguiremos construir um mundo melhor, a começar, neste caso, pela casa das crianças, a Casa das Cores. Esta Casa necessita de empenho, ajuda, cor e muitas outras coisas, mas precisa, principalmente, de amor.

Costuma incluir os seus filhos (Maria, de 11 anos, e Tomé, de 3) nestas suas ações solidárias?

Só faz sentido se for assim. A educação deve ter como base a valorização do indivíduo mas num contexto. Não somos ninguém se não o formos em relação a alguém. O virarmo-nos para os outros, o partilharmos, o darmos aquilo que temos e aquilo que somos para ajudar as outras pessoas à nossa volta é uma coisa que os meus filhos sabem que tenho por princípio e que costumo fazer. Espero que o meu exemplo os incentive a serem solidários e a ajudarem as pessoas à volta deles.

A Susana também é responsável pelo projeto Teatro Ibisco, de integração de jovens dos bairros da Quinta da Fonte. A Maria e o Tomé costumam acompanhá-la?

Eles conhecem todo o trabalho do Teatro Ibisco, as pessoas, as crianças e os jovens envolvidos e conhecem bem os bairros. O Tomé ainda não entende a dinâmica toda mas conhece o meio e, por isso, também contribui com a sua presença. A Maria já sabe bem do que se trata e de vez em quando também vai às aulas de Teatro Ibisco e usufrui, não só da formação, mas, principalmente, da parte humana de troca e partilha.

Como se pode ajudar a Casa da Cores?

Para já, a melhor maneira de o fazer é comprar um bilhete e ir ao Tivoli, em Lisboa, ver o espetáculo no domingo. De certeza que toda a gente se vai divertir e envolver com a história, as crianças e as personagens. E, além do mais, é uma forma fantástica de ajudar muitas crianças e um projeto muito especial.

(Veja as fotos)