A Associação SORRIR tem como missão promover e salientar a importância de sorrir para a saúde, não pela ausência de doença, mas enquanto bem-estar físico, mental e emocional.

O movimento O MAIOR SORRISO DO MUNDO nasce em 2013 para reforçar esta mensagem e representa alegria, amor, saúde e bem-estar.

Figuras públicas e empreendedores aderiram à causa e partilharam os seus testemunhos. Conheça a história de Filipe Pinto.

O que é que o faz sorrir?

Filipe Pinto: No dia-a-dia, todos os momentos singulares que exploro com as pessoas, muitas vezes sorrio quando sonho ou imagino projetos que estão em fase embrionária.

Já alguma vez perdeu a vontade de sorrir? Com o quê?

Filipe Pinto: A guerra, a desigualdade, a poluição nas nossas florestas e cidades também, o lixo atirado pela janela de um carro em andamento, os acidentes.

O que é que o fez mais feliz durante o período em que esteve a viver em Londres?

Filipe Pinto: A pluralidade cultural e ter uma experiência de vida diária em Londres. A bolsa de estudos foi uma enorme oportunidade para crescer como pessoa. Sonhava regressar a Portugal... O tempo em Londres começava a aquecer, mas nada comparado ao bonito sol quente que sempre recordei do nosso País... Vinha cheio de ideias, trazia comigo os primeiros originais e só pensava em produzir e lançar o primeiro disco.

Vivenciou algum contratempo para lançar o primeiro disco?

Filipe Pinto: A adversidade na vida é como um ar rarefeito onde a dificuldade nos coloca sem ar fresco para encher os pulmões. Nessa mesma tarde de Maio e com toda a vontade, fui apresentar primeiramente os originais a uma pessoa que não conhecia pessoalmente mas denotava nela uma enorme qualidade e valência na música, acreditava que o meu trabalho iria estar em boas mãos. No entanto aquilo que parecia ser apenas um encontro singular de forma apresentar-me enquanto autor de canções, tornou-se uma reunião de profunda tristeza e dúvida no meu trabalho. A pessoa que eu admirava e reconhecia valor, mostrou-se nessa cinzenta hora, fria, arrogante e com um uso nas palavras duro, destrutivo que me deixou cabisbaixo e sem reacção no momento. Lembro -me que nesse final de tarde, quando a porta se fechou, que "na realidade nunca esteve aberta" o pôr-do-sol encheu-me o olhar e sorri interiormente com ajuda de quem também nos ama, percebi aos poucos que se o ar é rarefeito temos que saber descer a montanha e reerguermo-nos de novo com bem-estar físico e mental. Hoje em dia fico orgulhoso e feliz por ter lançado o meu disco de originais.

Que ferramentas utilizou para ultrapassar o obstáculo que encontrou quando chegou a Portugal?

Filipe Pinto: A proximidade com a família, e pessoas mais próximas ajuda sempre, além de todos os sorrisos que encontrava e encontro quando ando pela rua. Essa força é intensa!