Ana Guiomar, 26 anos, atriz, inaugurou na rede social Instagram um espaço em que partilha as mais variadas receitas e dicas de cozinha com os fãs. Começou há duas semanas e está muito satisfeita com a adesão do público. “A brincadeira está a tornar-se séria…”, diz ela ao Sapo Lifestyle.

Como nasceu o projeto “Mãe, já não tenho sopa!”?
A ideia surge porque, como quase toda a gente, partilho receitas nas redes sociais e muita gente me mandava mensagens a perguntar que comida ia fazer. Cozinhar é uma coisa que eu adoro fazer e agora tinha tempo para este projeto. Mas eu fazia aquilo por brincadeira e agora a brincadeira está-se a tornar séria. Já estou assustada e vamos ver…

De onde vem o título?
Não sei fazer sopa e adoro a sopa da minha mãe. Sempre que vou a casa dela ligo-lhe e aviso-a que já não tenho sopa. Na sequência de mais um desses telefonemas achei que seria engraçado fazer alguma coisa com este título, ainda mais quando eu gosto tanto de cozinhar.

É um plano B à profissão de atriz?
Não foi uma coisa pensada como plano B, nem foi nada para chamar marcas. Mas, se vierem, serão muito bem-vindas até porque, que eu saiba, não há ninguém da minha idade ou alguma colega com um projeto igual.

Que reações tem recebido?
Tem havido um “feedback” grande. Lancei o projeto há duas semanas, alguns amigos acharam graça e foram partilhando. A minha agência está super-entusiasmada e vamos ver…

Que tipo de receitas podemos encontrar nesse seu espaço?
Cozinho em casa, todos os dias, o almoço e o jantar. Só quando estou a fazer teatro é que não dá. São receitas que faço em casa, não pedi ajuda a nenhum “chef” como algumas pessoas já disseram. Ofendem-me um bocado quando dizem que vou tirá-las à net ou que tenho alguém a cozinhar para mim. Tudo é feito por nós. A minha mãe, que é maquilhadora, ajuda-me na parte da imagem e depois tenho truques e dicas que ela faz e que estou habituada a ver desde miúda.

A quem se destina a sua cozinha?
Primeiro aos meus seguidores, porque foram eles que me levaram a fazer isto. Depois destina-se a mim, porque eu tenho um fascínio enorme por revistas de culinária. Finalmente, dirige-se a miúdas que estão a viver sozinhas e que estão a estudar. Eu própria me identifico um bocadinho com elas porque também fui viver sozinha muito cedo e, às vezes, pensar em coisas para cozinhar é uma dificuldade.

O que distingue o seu projeto da cozinha de um “chef”, por exemplo?
Tudo me distingue dos “chefs”. Não me comparo sequer a nenhum “chef” ou a alguém que tenha um curso de nutricionista e que lança receitas de treino, por exemplo, ou dicas de saúde. O meu projeto não tem nada a ver com isso. Cada um faz e come o que quer. Sou só uma rapariga que gosta de cozinhar e que achou graça a esta ideia.