As viagens áreas internacionais para destinos longínquos e/ou para destinos com risco epidemiológico devem ser evitadas pela grávida, sobretudo se estiver no segundo ou no terceiro trimestre da gravidez.

Essas deslocações são também desaconselhadas se a grávida tiver anemia, doença cardíaca ou doença respiratória crónica, epilepsia, diabetes ou doença renal.

«Em caso de optar por viajar, antes da viagem assegure-se que conhece as condições locais do país que vai viajar, leve o contacto do médico assistente (obstetra) e da consulta do viajante, o contacto do hospital/maternidade e do consulado/embaixada no local de destino, tenha um seguro de viagem que preveja a evacuação e o maior número de eventualidades (parto pré-termo e outras complicações)», recomendam os especialistas em ginecologia e obstetrícia do Hospitalcuf Descobertas.

«Leve também o documento de Assistência Médica Internacional e o boletim de saúde da grávida devidamente preenchido pelo médico assistente (grupo sanguíneo, alergias, medicação habitual, doenças crónicas, idade gestacional e/ou outras informações)», acrescentam ainda os especialistas.

No estojo de primeiros socorros é, segundo estes responsáveis, indispensável levar soro fisiológico, pensos rápidos e compressas esterilizadas, medicamentos de uso habitual, anti-emético (vómitos), colírio anti-séptico, paracetamol, antidiarreico, antibiótico, protetores gástricos, anti-histamínicos e creme antimicótico.

No regresso da viagem, deve manter as profilaxias indicadas, como a da malária, até completar os esquemas aconselhados pelo médico e deve efetuar testes de rastreio adequados às várias doenças endérmicas. Se tiver visitado um país tropical, deve também consultar um especialista nesta área.