Segundo o relatório, 19% dos portugueses quer ainda remodelar a casa.

Estes valores significam um substancial aumento face aos registados em anos transatos. No caso dos eletrodomésticos, estas intenções são quase o dobro face a 2016, quando apenas 10% dos portugueses planearam comprar estes produtos. Em matérias de obras ou decoração, só 11% manifestavam intenção de compras destes bens e serviços no ano passado.

"Os portugueses querem produtos e serviços que sejam importantes para as suas casas e estão a aproveitar este momento de melhoria económica para substituir equipamentos e melhorar o seu bem-estar", considera Pedro Camarinha, diretor de Distribuição do Cetelem.

No topo dos planos de compra estão produtos de bricolage (13%) e mobiliário (9%), categorias que registam valores superiores face ao ano passado.

O estudo Observador Cetelem tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas.

O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 11 e 15 de maio, e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.

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