O composto resultante da mistura processada de ramos, de folhas, de flores e de plantas secas, de madeira triturada, de resíduos e/ou de palha com sobras de comida, vegetais, fruta fresca e restos de plantas verdes é um excelente fertilizante orgânico. Esta mistura, que muitos jardineiros profissionais aconselham que se aplique na terra, estimula o crescimento das raízes, aumenta a capacidade de infiltração da água no solo, mantém a temperatura do solo e preserva o pH do solo.

Para além disso, tem outras vantagens. Esta mistura orgânica ativa a vida dos microrganismos bons no solo, diminui o aparecimento de infestantes e reduz a utilização de herbicidas. Deve, segundo os mais entendidos, colocar este composto fertilizante nas suas plantações e nas suas sementeiras pelo menos uma vez por ano, idealmente no outono e/ou na primavera. Podemos considerar dois tipos de materiais biodegradáveis para colocar no compostor:

- Material castanho (ramos, folhas, flores e plantas secas, madeira triturada e palha)

- Material verde (restos de comida, vegetais, fruta fresca e restos de plantas verdes)

Ao colocar o material no compostor, um equipamento essencial para poder fazer composto orgânico, deve ter o cuidado de ir alternando as diferentes camadas de resíduos verdes com as de resíduos castanhos. Há uma explicação. A camada que está por cima deve sempre ser constituída por resíduos castanhos para evitar o problema dos odores, uma das desvantagens deste fertilizante natural. Sempre que coloca uma nova camada deve regar e revirar o composto.

Quando mais revirar os componentes que misturou ao longo do processo, maior será a oxigenação e mais rápida será também a formação de composto. O composto, depois de terminado, vai ter um aspeto de terra escura sem cheiro, que deve manter num lugar fresco e seco, à temperatura ambiente. Depois de ser retirado do compostor, tem de estar duas a três semanas em repouso antes de ser usado. Pode utilizar o composto orgânico que obteve no prazo de seis meses a um ano.