O programa de atividades começa às 10h00, com o peddypaper “De Lisboa ao Oriente!”, que levará crianças a partir dos oito anos em busca de sinais da Presença Portuguesa na Ásia, através da exposição com o mesmo nome. Uma nau nos mares do Japão, um brasão num prato de porcelana chinesa… onde estará a próxima pista?

Para os mais novos, a partir dos quatro anos, a visita-oficina “Era uma vez um Museu…” vai falar de coleções: o que são, como se constroem, como se “arrumam” e se mostram. Com início às 10h30, a atividade inclui um exercício lúdico de ordenação de uma coleção.

Às 12h00, a visita orientada “Colecções Especiais” atravessa as exposições Presença Portuguesa na Ásia e Sombras da Ásia, para abordar, com crianças a partir dos seis anos, algumas noções como raridade, representatividade e valor, e como se relacionam com as peças do Museu.

A tarde inicia-se com a visita orientada “Um espaço para a colecção”, às 14h00, ao Edifício Pedro Álvares Cabral, classificado como Património Municipal e onde está instalado, desde 2008, o Museu do Oriente. Para o público adulto (a partir dos 16 anos), a visita vai dar destaque ao processo de reabilitação deste antigo armazém de bacalhau e a sua conversão em espaço museológico.

Às 16h00, a visita “Uma peça, uma história” percorre as exposições Presença Portuguesa na Ásia e Sombras da Ásia, para encontrar exemplos das muitas viagens que um objeto faz, através da história, de diferentes usos e significados, até chegar ao espaço de partilha e encontro que é o Museu.

Todas as iniciativas são gratuitas, mediante inscrição.

Das 10h00 às 18h00, a entrada nas exposições é livre, estando os visitantes convidados a percorrer as cinco mostras patentes ao público, entre temporárias e permanentes.

É na exposição permanente Presença Portuguesa na Ásia que se encontra a nova peça, em estreia absoluta ao público do Museu do Oriente.

Adquirida em março deste ano num leilão em Lisboa, trata-se de um biombo japonês de seis folhas, datado da primeira metade do século XIX, e assinado Tsuda Dou-sen, aprendiz de Kano Doushou, da Escola Kano.

A maioria dos biombos Namban não possui assinatura nem selos. A presença de ambos neste biombo faz dele uma raridade. A sua gramática decorativa é conhecida no Japão por Namban-jin Ko-eki zu, que se traduz por “cenas de comércio com figuras Namban”. A dominar o centro do biombo, uma interessante e vívida cena festiva, onde se podem ver ocidentais e japoneses a dançar juntos, ao som de shamisen e de outros instrumentos.

Para além da exposição permanente Sombras da Ásia, entre as mostras temporárias contam-se Um dia na Terra (retrospectiva de fotografias de viagem de Gonçalo Cadilhe); The Dance of the Peacock (mais de 250 jóias e objectos de culto da Índia Tribal) e Infinisterra (maquetas, instalação, fotografia e vídeo num olhar contemporâneo sobre a arquitectura do Oriente).

Dia Internacional dos Museus no Museu do Oriente
18 de maio, segunda-feira
10h00-18h00
Gratuito (as actividades requerem inscrição)

Museu do Oriente, Avenida Brasília | Doca de Alcântara (Norte) | 1350-362 Lisboa
Tel.: 213 585 200 | E-mail: info@foriente.pt
www.museudooriente.pt