A ideia de escolher o seu horário de trabalho, seleccionar o público que deseja trabalhar, não precisar de ser empregado de ninguém e ainda determinar quanto quer ganhar, tudo isso aliado ao fato de fazer o que gosta, são alguns dos motivos que estão a levar jovens, a partir dos 16 anos de idade, a optarem pela formação profissional de Swásthya Yôga.É o caso do Paulo Martins, de 19 anos. Ele abandonou a ideia de fazer exame para Medicina e optou pela Universidade de Yôga. "Estava a tentar passar a Medicina há dois anos. No início deste ano, tive o meu primeiro contacto com o Yôga e resolvi fazer a formação profissional", afirma. Ex-praticante de Jiu-Jitsu, Martins garante que, depois de começar a praticar Yôga, mudou a sua maneira de ver as coisas. "O Yôga antes de mais nada é uma filosofia de vida. Além de adquirir mais concentração, flexibilidade e alongamento, a prática proporcionou-me uma nova forma de encarar a vida", diz.Quem confirma a tendência de jovens praticando Yôga é Catarina Candeias, Vice-Presidente da Federação de Yôga do Sul e Ilhas de Portugal. Ela revela que 70% dos alunos que frequentam as aulas de Swásthya Yôga são jovens entre os 18 e os 28 anos. "Não me surpreendo com estes números, afinal o Swásthya Yôga é uma filosofia que corresponde os anseios dos jovens", garante Catarina Candeias.

Outro adepto da filosofia é João Lopes, de 21 anos. Ele estuda para ser oficial do exército e, além de praticar Swásthya Yôga, Lopes também pretende tornar-se instrutor. Para tanto está a fazer o curso de complementação pedagógica e já em Dezembro deve fazer as provas. Lopes conta que começou a praticar Swásthya Yôga porque estava meio gordinho, mas também pretendia melhorar o seu Surf. "Identifiquei-me com o Yôga logo na primeira aula e através da prática consegui um corpo saudável. Sinto-me mais bem disposto e mais tranquilo, consigo lidar melhor com as emoções", conclui Lopes.

Pais e filhos

E não são só os jovens que se apaixonam pela prática do Yôga. A mãe de Paulo, Isabel Martins, além de apoiar a decisão do filho, resolveu praticar com ele. "A minha mãe nunca foi contra o Yôga. Desde o início me incentivou a praticar e a seguir a formação profissional. Hoje fazemos aula juntos", conta Paulo Martins. Mas casos como este são excepções. Ao contrário de Isabel, muitos pais espantam-se quando os seus filhos decidem seguir a profissão de instrutor de Yôga. Eles questionam-se sobre a viabilidade económica da profissão, o mercado de trabalho e o futuro profissional reservado pela escolha. Dúvidas frequentes para aqueles que não têm conhecimento do que representa a formação profissional de Yôga.

"Os pais, muitas vezes, esquecem-se de levar em conta a realização pessoal dos filhos. Se eles estudarem só o que os pais desejam, certamente serão adultos frustrados no futuro. E sei que nenhum pai deseja isso ao seu filho", afirma o Mestre DeRose, Presidente da Confederação Nacional e da União Internacional de Yôga e criador da Primeira Universidade de Yôga do Brasil.
Mercado de trabalho
Para estes pais, DeRose garante que não há motivos para preocupação, já que a profissão de instrutor de Yôga está em ascensão. "O mercado está ávido por profissionais e absorve-os imediatamente. A previsão é de que continue assim por muito tempo", garante o Mestre.A prova de que existe procura para este nicho de mercado é comprovada pelas 205 unidades da Universidade do Yôga espalhadas pelo país, totalizando 50 mil alunos. Em Portugal, o "boom" da Rede Mestre DeRose aconteceu no último ano, quando várias unidades se espalharam por várias cidades (Lisboa, Amadora, Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Braga, Guimarães e Faro). E para o próximo ano, já está previsto a inauguração de mais duas Unidades.Depois de formado, o instrutor tem 90% de hipóteses de trabalhar na Rede Mestre DeROSE. O diferencial é que, ao contrário de outras empresas, o instrutor não será contratado como empregado e entrará na Rede como Director e com participação nos lucros. Além de trabalhar na própria universidade, o instrutor também pode ministrar aulas e workshops em empresas, clubes, academias e mais tarde ainda montar a sua própria unidade.
Veja mais na próxima página

Formação Profissional

O curso de Formação de Instrutores de Yôga tem como meta resgatar o ensinamento correcto do Yôga. "Proporcionar habilitação, preparação e aperfeiçoamento técnico aos futuros instrutores, assim como reciclar os conhecimentos dos já formados ou mesmo habilitar os que leccionam sem formação, fazem parte dos objectivos do curso", afirma Catarina Candeias, professora e directora da Unidade Marquês de Pombal. A formação completa dos instrutores é caracterizada por três graus de instrutor de Yôga: Assistente, Docente e Mestre. Cada grau tem a duração de quatro anos. Entretanto, como só se aprende um ofício pondo a mão na massa, os interessados começam a trabalhar já no final do primeiro ano, como estagiários remunerados numa das Unidades Credenciadas. Por isso, o tempo passa muito rapidamente e a maioria consegue chegar à conclusão do curso. Uma vez por ano o instrutor é avaliado até que complete a sua formação.

por Profª Catarina Candeias
Discípula do Mestre DeRose
Formada pela Universidade Internacional de Yôga
Directora da Unidade Marquês de Pombal
Vice-Presidente da Federação de Yôga do Sul e Ilhas de Portugal
Unidade Marquês de Pombal - 21 330 47 30 -

SWÁSTHYA YÔGA - todo o mundo faz - www.uni-yoga.org.br