Regente Numerológico – 14:5
Portais Cósmicos de Integração e Totalidade – Mudança de Paradigma

Dados numerológicos do mês:
- Vibração Universal do ano 2017: 1
- Abril: 4º mês do ano
- Vibração Universal de Abril 2017: 14:5

A Lei da Impermanência é a única certeza que temos na vida. Tudo muda, tudo passa, tudo se transforma…
A paisagem e os ambientes que nos rodeiam mudam a cada momento, quase sem darmos conta. É preciso estarmos atentos, presentes, para podermos detectar as mudanças quase imperceptíveis que se vão sucedendo ao longo do tempo.

O mesmo acontece com as mudanças em nós, desde as mudanças de humor, às transformações físicas, passamos por uma panóplia de mudanças a todos os níveis do nosso ser.

A mudança é algo difícil de gerir para o homem moderno, se considerarmos que nos primórdios da vida na Terra o homem mudava constantemente de lugar por diversas necessidades primárias relacionadas, claro está, com a sua sobrevivência.

A evolução, nomeadamente os conhecimentos que se adquiriram relativamente à agricultura e à pastorícia, fez com que o homem se começasse a fixar em determinados locais, onde podia criar a sua prole em relativa paz.
E assim, criámos estes hábitos sedentários, que se tornaram aparentemente confortáveis e que nos devolvem uma sensação de segurança e protecção.

Porém, com essa evolução, veio também um preço a pagar. Deixámos de ter necessidade de nos deslocarmos para obter alimento, tecto, calor, etc. Veja-se a quantidade de exemplos actuais em que adquirir bens essenciais está à distância de um clique. Basta ter internet e um dispositivo como um computador, um Tablet ou um telemóvel.

Todas estas facilidades nos atiraram para um mundo de sofás e cadeiras, entre outros “agradáveis” cenários e isso tem gerado distúrbios a vários níveis que atingem num primeiro patamar a nossa saúde física e mental. Miúdos e graúdos sofrem de diversas doenças ou desconforto, devido a má postura, excesso de horas no computador, excesso de horas sentados, ingestão de alimentos pesados, etc.

Ora, este mês, vem precisamente alertar-nos acerca da nossa saúde física, mental e emocional e até mesmo espiritual.

A nossa saúde depende directamente das nossas escolhas e da nossa dificuldade e resistência em mudar de hábitos, mudar os padrões rígidos que nos impelem automaticamente a fazer mais do mesmo todos os dias.

Assim, é tempo de observar, sem qualquer tipo de julgamento severo, os nossos comportamentos, os nossos hábitos, os nossos vícios, sejam eles de que espécie for. Pode ser que seja o hábito de fumar, de comer pacotes inteiros de bolachas de chocolate de uma só vez, de fugir dos assuntos que requerem a nossa máxima atenção, de fingir que está tudo bem, de impor as nossas vontades aos outros, de permitir que os outros nos imponham as suas verdades, etc.
Seja o que for que lhe surja no exacto momento em que lê estas linhas, saiba que é exactamente por aí que pode começar a mudar.

Repare que eu não disse que deve, mas sim que pode, pois é o seu poder pessoal que está a despertar!

Eu posso, você pode, nós podemos! Não é maravilhoso saber que detemos esse poder de decidir mudar em prol de uma vida mais saudável, mais rica, mais plena e que nos aproxima mais de nós mesmos?

As mudanças estão ao alcance de todos nós, porém, o que se observa é que os hábitos estão tão profundamente enraizados na nossa mente que parece realmente difícil efectuar essas mesmas mudanças.

A simples permissão interna de estar disposto a mudar, prepara o solo interno, fertilizando-o para a mudança efectiva que se pretende alcançar.

Não basta afirmar que se quer mudar, tem que se permitir. Não basta imaginar, tem que se fazer algo concreto.
Por exemplo, se decide perder peso, tem que começar a fazer alguma coisa, nem que seja caminhar meia hora por dia. Aos poucos esse novo hábito se enraizará e dará lugar ao velho hábito de ficar sentado no sofá. A caminhada o levará por trilhos desconhecidos onde aos poucos largará o controlo da experiência de caminhar. Caminhar já não será só para emagrecer mas para respirar melhor, ver outras paisagens, quem sabe conhecer outras pessoas, testemunhar um por do sol, absorver os perfumes do mar ou da serra, do jardim ou do bosque…

De repente compreende que não tem de fazer esforço nenhum para parar de comer todos aqueles alimentos cobertos de açúcar ou de outras substâncias nocivas à saúde; de repente não lhe apetece ficar tanto tempo no sofá porque o seu corpo pede movimento e mudança.

De repente percebe como mudou e entende que a única coisa que fez verdadeiramente foi permitir-se experimentar e observar o que sente e como se sente nessa experiência!

As mudanças devolvem liberdade e com ela vem a responsabilidade de agirmos por nossa conta.

Mas o que acontece quando não mudamos por nossa livre e espontânea vontade e não nos permitimos sentir e viver no desconhecido de modo permanente?

Como sabemos, a vida não pára, e estamos todos sujeitos à Lei da Impermanência, e mesmo os mais resistentes, não lhe podem fugir ou ficar impunes.

A mudança chega na mesma, mas será sentida como inoportuna, no momento errado, na hora errada…
A nossa desculpa é sempre a mesma: ‘Eu ainda não estava preparado(a)!’

Mas a vida não se detém ante os impreparados, a vida é vida, é respiração é experiência, é oportunidade para crescer com ela!

Quem não se permite crescer e viver terá sempre mil e um argumentos, porém, se observar o seu íntimo saberá que apenas tem estado a adiar o inevitável, nada mais.

Então, para quê continuar a adiar? Porque se castiga e se pune dessa forma? Porque não toma a decisão de fluir com a vida? O que tem ganho com essa postura? E o que tem perdido? Já parou para pensar no que perdeu? Vai mesmo querer continuar a sobreviver a partir desse lugar tão desconfortavelmente “seguro”?

Agarre a vida, a sua vida, antes que seja tarde demais e flua com a única certeza que tem: Tudo Muda, Tudo se Transforma e Tudo Passa!

Em Profunda Comunhão com a Vida!
Abraço-vos de coração

Eva Veigas
Numeróloga Transpessoal
evaveigas@sapo.pt
http://evaeleven.blogs.sapo.pt