Regente Numerológico – 17:8
Portais Cósmicos para ir ao encontro dos Reinos da Manifestação

Dados numerológicos do mês:
- Vibração Universal do ano 2017: 1
- Julho: 7º mês do ano
- Vibração Universal de julho 2017: 17:8

Estamos a transitar de um mês 16:7 (junho) para um mês 17:8 (julho), estamos por isso a sair de um período mais sombrio, o qual foi absolutamente necessário, onde a nossa capacidade de destruir as edificações internas que nós próprios gerámos e nos impediam o contacto com a nossa verdadeira essência, foi provada.

A casca dura e grossa que nos cobria rasgou-se, rompeu-se e estamos agora prontos para ir ao encontro da cura profunda em nós, pois encontramo-nos vulneráveis, abertos a novos níveis de entendimento, encontrando-nos aptos a trazer à manifestação o resultado da nossa queda, que pode ter sido desejada por nós mesmos ou nos pode ter sido imposta pelas próprias circunstâncias. Este mergulho profundo ainda não terminou, mas pelo menos, ao longo deste mês, ele pode ser sentido, vivido e experimentado de formas muito diferentes das anteriores.

Encontramo-nos em pleno ano numerológico 10:1, um ano de grandes mudanças (sobretudo a nível de direção na vida), é como se as nossas bússolas internas se alinhassem e apontassem um novo rumo, uma direcção completamente diferente, por vezes diametralmente oposta. É um ano repleto de novidades, de oportunidades para viver novas experiências e crescer com elas, onde a cada novo mês se vão desvelando novos desafios, novas possibilidades, novos horizontes…

Sabemos que para agir de acordo com estas novas coordenadas é preciso acima de tudo acreditar; abrir espaço ao campo onde a nossa fé na vida, em nós mesmos e nos outros, se desenvolve, floresce e aumenta; é preciso não deixar morrer a esperança, o optimismo e a certeza de que podemos contribuir de diversas maneiras para um mundo melhor, começando por melhorar a nós mesmos, um pouco todos os dias.

Este é o momento de agitar as águas da verdadeira renovação espiritual, de abençoar as nossas águas internas, de ir ao encontro da cura e harmonização das nossas células, da restauração e renovação da nossa condição psíquica e mental.

É o tempo de trazer a consciência (a Água da Vida) ao lago onde as águas estagnaram, onde aparentemente a vida se perdeu. Agitemos pois essas águas paradas, lodosas, sujas…

Inicialmente pode haver algum medo ou hesitação em mergulhar nessas águas, mas passada a impressão inicial, saberemos que estamos a caminho da nossa própria essência e que a Luz voltará a brilhar dentro da nossa Câmara Sagrada. Lembre-se que a maravilhosa Flor de Lótus nasce no lodo, na lama… Quem ousaria imaginar que tão bela flor nascesse em tal lugar!

Olhemos para nós sem medo, e acima de tudo, sem julgar ou criticar as circunstâncias em que nos encontramos no momento presente. Podemos até estar na lama, na ‘mó de baixo’, como quiser designar este período menos bom ou conturbado, mas lembre-se que toda a criação está sujeita a uma Lei Universal infalível, a Lei da Causa e do Efeito (há quem lhe chame Lei do Karma). "Para cada ação, há uma reação igual e oposta”, diz-nos a terceira Lei de Newton. Para descansar os mais desconfiados e cépticos, trata-se de pura ciência, pura Física.

Mas esta Lei Universal tão apregoada é muitas vezes distorcida, pois cada um deseja ver feita a sua vontade e não a vontade divina, ou melhor, cada um resiste e tenta manipular o imparável fluxo cósmico criador da vida. Porém, este fluxo inteligente, criador, não cessa ante a vontade do Homem. Portanto o que vai, sempre volta (à fonte que o gerou), quer se queira quer não.

‘A energia que segue sem resistência, retorna sem resistência e a energia que segue com resistência, retorna com resistência.’ Assim, esta Lei de Causa e Efeito, para o Universo, não tem qualquer relação com mérito e punição. A única questão a considerar aqui é a de ganhar consciência que no Cosmos, neste Universo, em qualquer Universo, neste Planeta em qualquer Planeta, estamos todos sob a influência desta lei infalível que torna tudo equilibrado e verdadeiramente justo.

Toda a matéria, toda a energia se move em ciclos ou círculos, num perpétuo vaivém. Nada nem ninguém escapa a esta Lei. Ganhemos então consciência, de uma vez por todas, que quando estamos a viver um período que designamos por bom ou abundante, não estamos a receber nenhuma recompensa por termos sido bonzinhos, mas o contrário desta asserção também é verdadeiro. O que observamos são apenas as forças positivas e negativas que se movem em equilíbrio e que constituem o universo físico (matéria/energia).

Então o nosso papel é o de aprendermos a viver neste vaivém, aprendermos a equilibrar-nos a cada ciclo, a cada volta, a cada experiência, a cada desafio, a cada oportunidade testando a nossa capacidade de harmonizar os conflitos e os paradoxos resultantes destas vivências.

É tempo de deixarmos de quantificar as experiências boas ou más e de as qualificarmos como boas ou más e olharmos para elas, como os cientistas: Não é bom nem mau, é uma vivência que devolve conhecimento, desenvolvimento de certas competências, habilidades e capacidades físicas, mentais, psíquicas, etc.

Eva Veigas
Numeróloga Transpessoal
evaveigas@sapo.pt
http://evaeleven.blogs.sapo.pt