• Sentes-te sozinha embora essa solidão seja já uma escolha consciente?
  • Achas que estás a ser egoísta quando começas a dar os primeiros ao passos ao pores-te em primeiro lugar?
  • Ainda sentes medo em começar a acreditar que de facto mereces melhor e tens mais potencial e valor interior do que pensavas?
  • Sentes-te culpad@ quando tens que escolher entre o outro que amas e a tua própria essência?
  • Sentes-te insegur@ a seguir um caminho que provoca as expectativas dos outros e que apenas te faz sentido a ti?
  • Tens momentos de pânico a achar que estás maluca?

Se respondeste positivamente a todas as questões acima, este texto é para ti.

Muitos são os que se estão a deparar com algumas novas emoções e maneiras de viver que surgem de escolhas já conscientes de quem já despertou para a sua evolução pessoal e espiritual.

Depois de gerações seguidas a seguir fórmulas sociais, financeiras, familiares e amorosas que nos trouxeram muita frustração e desilusão e criaram o mundo como o vemos hoje, encontrar uma nova fórmula tornou-se uma prioridade para muitos.

Cada vez mais pessoas estão a render-se a uma diferente maneira de abordar o mundo e principalmente a procurar uma nova fórmula que lhes traga respostas positivas, amorosas, criativas, equilibradas, ecológicas e justas com que afinal todos idealizamos.

A fórmula desse novo caminho pessoal de crescimento espiritual não tolera vitimização, lamuria, culpa,  irresponsabilidade, dependência, projeção, cobrança, manipulação e outras “pérolas” usadas nas velhas fórmulas de vida e de relacionamentos.

O novo caminho ou maneira de viver tem de facto muito para oferecer, mas em contrapartida, pede também muito de nós.

Por exemplo, ele pede um grau de verdade  ou sinceridade com os outros e connosco próprios que ninguém nos habituou.

Ele pede um compromisso em seguir o nosso coração e o que nos faz sentido sem lugar para excepções.

Ele pede que enfrentemos de uma vez por todas, todas as emoções de que andámos a fugir toda a nossa vida até ali.

Ele pede, para não dizer, exige, que nos responsabilizemos pela energia que temos e pelo que ela nos faz atrair. Para isso teremos que nos render às leis cósmicas como as leis do karma, da ressonância e do equilíbrio.

Ele pede que confiemos na velha sabedoria astrológica e numerológica e numa mecânica cósmica inteligente com leis invisíveis mas infalíveis onde iremos aprender e sentir como todos somos um.

É maravilhoso de facto o momento em que despertamos do sono limitado, materialista e mundano que nos mantinha prisioneiros no jogo da realidade 3D e nos apercebemos que somos muito mais do que o nosso corpo.

Algures na nossa caminhada há um momento mágico, impossível de prever, onde, depois de uma longa experiência desligados da Fonte, que também ela faz parte da nossa viagem, nos religamos novamente e (re)começamos a ver o mundo pelos olhos do espírito.

É a viagem sagrada do TER para o SER.

Quando esse momento acontece, quando finalmente a luz entra por uma qualquer janela de emoção, pensamento, ideia ou crença e nos lembra quem de facto somos, tudo muda na nossa vida.

Tal como se abríssemos as portas e janelas numa casa secular que esteve sempre fechada. Com essa luz vem consciência, iluminação, conforto, calor.

Essa luz irá assim mostrar o que sempre esteve escondido pela escuridão... muita sujidade mas também muitos tesouros. As nossas sombras que há muito nos pesavam e condicionavam e os nossos potenciais que nem sabíamos que tínhamos.

Aquela (nova) luz que entra na velha casa vem provocar então dois enormes acontecimentos na nossa vida;

A sombra que tanto pesava e que tanta energia nos roubava para se manter escondida, é iluminada e com a luz, ela desaparece...

Os tesouros que lá estavam escondidos tornam-se conscientes e depois de aceites, são postos ao serviço do mundo, trazendo-nos abundância interior e exterior, alegria e plenitude.

Se antes desse mágico despertar vivemos um tempo de servidão ao mestre ego, depois de acordados, rendemo-nos aos mestres divinos onde a nossa alma é a nossa guia.

É de facto um tempo intenso, mágico, mas muito instável que estamos a viver.

Uns acordados outros ainda a dormir, todos a partilhar espaços, transportes, empregos, famílias e relações sem grande consciência do que se está a passar dentro do outro, do colega, do vizinho, do parceiro, do familiar ou do  patrão.

É normal nestes tempos de mudanças haver choques de ideias, de crenças, de emoções, de ideologias e filosofias. É comum a sensação de que ninguém nos entende, poucos nos apoiam, o mundo está maluco e são comuns as dúvidas se as mudanças que estamos a viver não serão apenas uma ilusão nossa!

No entanto, diariamente, o estado do mundo confirma que a fórmula velha não funciona pois trouxe-nos ao caos, à desumanidade e ao mundo agressivo e egoísta de que somos ainda testemunhas.

Ainda há muitas duvidas de facto e algumas resistência em que fórmula seguir e aplicar nas mais variadas áreas de vida. Mas pelo menos já sabemos qual NÂO seguir e isso já é um principio..

Começamos então a sentir que está nas nossas mãos fazermos alguma coisa.

Que afinal os tais que estamos à espera que façam algo, somos nós mesmos...

Já disse isto anteriormente noutros textos, somos a geração sanduiche. Não é nada fácil termos sido educados num modelo de educação e filosofia de vida que comprovadamente não funciona em termos de felicidade e abundância e hoje sermos convidados a viver um outro radicalmente diferente.

Somos nós, hoje, geração adulta do pós 2012 que terá a oportunidade de mudar os velhos padrões.

Somos nós quem irá escolher manter a rota ou alterá-la.

Tal como nós hoje agradecemos os nossos pais ou avós que se atreveram a mudar as regras e nos abriram tantas portas para a consciência e liberdade nos anos 60, é para nós que as nossas futuras gerações irão olhar e perguntar-se:

-     Porque não se revoltaram contra uma sociedade doente e desequilibrada e se mantiveram passivos?

-     Porque não se atreveram a trazer novas fórmulas e maneiras de pensar?

-     Porque não confiaram no que sentiam e fizeram escolhas de acordo?

-     Onde andava a coragem, o amor próprio, a rebeldia, o espírito humanitário e a responsabilidade kármica  naquele tempo? (o nosso presente)

-     Como era possível a opinião e projeção dos outros e do exterior ser mais forte do que a voz sagrada interior e do que o poder do nosso sentir?

Estas e muitas outras questões irão ser perguntadas daqui a 20, 30 ou 40 anos e é bom que a nossa consciência esteja em paz nessa altura de que de facto fizemos o nosso melhor.

A nossa energia está dividida entre padrões velhos e doentes que foram referência a todo o nosso passado e  encontrar novos padrões e novas fórmulas que empurrem o nosso barco para praias mais belas e felizes.

Devemos isso a nós próprios, aos nossos filhos, aos nossos netos, ao futuro da Terra..

Dizer mal é fácil. Criticar o próximo, julgar os outros, projectar o mal no mundo nada ajuda a não ser a fazer crescer a já excessiva energia negativa. Não há nada de nobre ou heroico nesse tipo de atitude.

O que o mundo precisa é de exemplos de luz, de positivismo, de amor, de fé, de alegria, de perdão, de altruísmo, de tolerância e de doçura. Estes sim são os atributos do herói do presente.

A questão do momento é relembrarmos que temos, sempre tivemos e sempre teremos o poder de escolher como queremos investir no mundo e em nós...

A organização da sociedade de hoje, os horários, as responsabilidades, regras, leis, normas e todo o tipo de multa, penalização e coima foi-nos roubando energia e poder chegando ao ponto de pensarmos que de facto o perdemos restando-nos apenas o poder de reclamar.

Não é verdade!

Cada um de nós pode ir aos poucos fazendo as suas mudanças internas tal como propus no meu texto de fim de ano http://http://www.veraluz.pt/feiticeiros-e-feiticeiras-precisam-se-para-mudar-o-mundo.html

Muitos me perguntam, como fazer quando as suas (novas) crenças magoam, ofendem, chocam quem nos rodeia.

Ao que eu respondo, iremos ter sempre dois tipos de pessoas na nossa vida;

Aqueles que nos amam livre e incondicionalmente e nos abençoam nas escolhas que fazemos. Apoiam-nos no nosso caminho pessoal pois também já iniciaram e prezam o seu. Sabem então dar e valorizar o que já conquistaram em si.

E os outros que ainda vivem os velhos moldes da inconsciência espiritual e por isso querem manter relações de interdependência, exigência, controle, expectativa sem noção alguma das suas existências, acreditando piamente que o fazem na melhor das intenções e apoiadas divinamente. Por não terem dado inicio ao seu trabalho interior, não compreendem o do outro.

No momento cósmico da nossa evolução ainda não conseguimos evoluir pela consciência e pela liberdade o tempo todo. O nosso momento ainda evolui maioritariamente pelo conflito, pela dor e pela perda.

E por mais amor que tenhamos a quem amamos, nada podemos fazer contra a resistência do outro em abrir e permitir que a luz entre...

Desta perspectiva, a dor que causamos involuntariamente ao outro, a rejeição que lhe causamos quando escolhemos o que é melhor para nós, a solidão que o outro sente quando somos convidados a sermos fieis a nós próprios são, em ultima análise, actos de amor.

Amor por nós próprios e amor pelo outro. Da mesma maneira que nos foi tão importante sentir a luz a entrar, sabemos que ela irá entrar no outro também e por isso a aparente perda é vista como uma rachadura que irá permitir o processo de acontecer.

Todo o acto de amor próprio, toda a atitude de coragem que demonstre valor e amor próprio é então uma proposta de inspiração para que o outro possa também dar inicio ao seu próprio caminho e saia da sua projeção em nós. É o convite a que o outro enfrente a sua dor no escuro e assim procure uma janela além de ser um permanente teste de persistência, fé e determinação com o nosso caminho...

Até percebermos esta dinâmica, até permitirmos que as nossas lentes nos mostrem esta realidade, até conseguirmos ser fieis a esta ancestral sabedoria, iremos sentir a vida como um longo e seco deserto sempre a adiar a promessa do fresco e abundante oásis.

Fácil? Não! Não é...

Vale a pena? Sem duvida nenhuma! Tudo o que mais anseias só virá depois deste caminho acontecer.

Há maneira de evitar? Não! Apenas de adiar...

Ferramentas de travessia do deserto? Muita Humildade, Sabedoria, Fé, a orientação das estrelas e uma garrafa de água..

Boa Viagem!

Vera Luz

Vera Luz, Autora e Terapeuta de Regressão e Orientação Espiritual:

Dou consultas de Regressão à Vida Passada, Criança Interior e Eu Superior.

Sou facilitadora do Workshop “Do Drama para o Dharma”, baseado no meu primeiro livro, onde nos propomos, através de vários exercícios e meditações, a um maior autoconhecimento e consciência de quem somos, donde viemos e o que andamos cá a fazer.

Há mais de 10 anos que o meu trabalho e compromisso é relembrar a cada um o propósito por trás dos eventos da nossa vida, trazer a Verdade ao de cima, ajudar cada um a sentir o lado sagrado da vida.

 E mais importante ainda é lembrar sempre que:

"A mudança que tanto desejamos, tem que começar dentro de nós..."

Sou autora dos livros;

-     “Regressão a vidas passadas”

 -    "Do Drama para o Dharma”

 -    "A cabeça pergunta a Alma responde”

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