As cartas a um “Amigo Professor têm lugar quando me torno uno com a minha parte sagrada, a essência divina que fala através do meu Guia Lucas, uma área imaculada da mente que está para além da razão do homem comum. Quando permito este estado de consciência, vou ao encontro do divino que habita em mim, é quando as minhas “asas” retomam a sua verdadeira força, é como se saísse do casulo do silêncio, para conversar com o meu “Amigo Professor”.Carlos Campos

O Curador do Amor

«A Cura só acontece quando deixamos de falar em doença.»

O Meu Amigo Professor falava nas suas aulas sobre a cura dos males que atacam o homem.

Disse-nos, que o maior mal era a ignorância de não saber quem realmente ele é, daí que os males que o atacam são criados por ele mesmo.

Perguntei-lhe como é que eu poderia curar os seus males.

Respondeu-me sem impor qualquer autoridade sobre a minha liberdade:

--Não podes curar aquilo que o homem ainda não entende.
--Mas aprenderam, tal com eu, a arte da cura pelas mãos!
--Quando estiveres junto deles, vais esquecer essa arte, vais esquecer o que aqui aprendeste.
--Como é possível esquecer o aqui aprendi?
--Porque vais entrar dentro do mundo das circunstâncias, vão controlar a tua mente oscilante, vais esquecer quem realmente és.

--E o Professor não faz nada?
--Já fiz! dei-lhes a vida…

Veja na próxima página a continuação do artigo.

Hoje, lentamente vem-me à memória outras experiências, tudo o que Ele me ensinou. Tem sido um trabalho intenso de constante pesquisa interior trazer à vida tudo o que aprendi, e que por um espaço de tempo esqueci.

Neste labirinto que é a vida que o homem construiu, entendo melhor as suas sábias palavras. O homem sobrevive com a ilusão que está a viver, num mundo cheio de contradições, crenças, medos e tudo o que prende o homem à ilusão de que está acordado, quando se encontra em sono profundo, um sono apático e sem qualquer sentido, sem força e coragem para enfrentar os desafios que a vida lhe propõe.

Leva a vida a citar homens que passaram por este espaço temporário, tentando imitá-los em tudo, mas sem qualquer rasgo de inteligência, sem qualquer criatividade.

O homem criou um estereótipo de um homem bem sucedido, com muitos bens, para ser aceite pela “colmeia” dos homens bem sucedidos e bem falantes.

Aliás, é importante falarem bem, em especial com “palavras caras” que poucos entendem, mas que muitos aplaudem, porque também almejam um dia ser um estereótipo que a sociedade criou.

Um estereótipo não pode ser curado através das mãos, não tem sensibilidade para sentir a maravilhosa energia, aliás rejeita-a, diz que os seus males não são curados através daquilo que ele não vê.

O estereótipo foi ensinado a ser um homem frio e calculista, medindo tudo com o intuito do lucro, sobre a luz de uma moral e de um poder criado de propósito para os “homens bem comportados.”

A cura pelas mãos é uma realidade dos novos curadores, curadores que se entregam à causa da humanidade sem nada exigirem, sem ego, sem a vontade de curar quem quer que seja, simplesmente sendo canais para que a energia possa fluir sem qualquer interferência do curador.

O curador leva à percepção de que existe uma porta para a cura. O seu trabalho não é entrar nessa porta, simplesmente ajuda abrir a porta e vem-se embora, não entra dentro dela, essa, é somente para o que procura a cura. Só então a cura é realizada.

O curador vai à essência do mal que afecta o homem, não o deixa somente no limiar da dor, ele aprofunda-a gentilmente para a libertar.

Veja na próxima página a continuação do artigo.

Quando eu falei em estereótipo, falei do homem comum que não sabe quem é, que não quer ser curado dos seus males, porque esta energia não cura a ignorância, a estupidez e a rigidez do homem estereotipado, porque ainda não Ama, ainda não sabe o que é o Amor.

A cura pelas mãos disponibilizada pela Energia Superior, só pode ser feita através do Amor, sem qualquer sentido de autoridade, ou de atentado à liberdade do outro homem.

A cura pelas mãos é o trabalho intenso que o homem tem de desenvolver, mas para que isso aconteça, tem de se libertar das crenças, e a religião dos homens é a pior das crenças.

Um curador é religioso mas não tem religião.

Religioso é todo aquele que se liga na Energia do Amor, porque ser religioso é um acto natural da criação, é religar, esse é um trabalho de um curador, religar a energia através do Amor.

O meu amigo carteiro diz que nunca teve qualquer religião, mas que é religioso. Por isso diz ele, que nunca adoece.

Pensem bem sobre esta carta, não estejam de acordo comigo e até rejeitem o que a minha alma transmitiu em liberdade, porque isso não é importante. Mas, como seres inteligentes e livres leiam algumas vezes o que escrevi, e, talvez comece a fazer-se luz no fundo do túnel, entrar dentro da porta é tarefa vossa e não minha.

Amigos até à volta do correio se o Deus em que acredito o permitir, mas onde quer que eu esteja, estou vivo. Lucas.
Carlos Campos

Carlos Campos viveu no estrangeiro durante dezasseis anos, e regressou a Portugal há vinte e três. Depois de uma grande mudança na sua vida, passou por um período de interiorização e revelação, em que foi ao fundo do seu âmago fazer a sua busca pessoal e intransmissível. Essa busca intensa levou-o a aprofundar o ser humano na sua verdadeira essência. O resultado dessa busca fê-lo assumir a sua verdadeira identidade tornando-se Professor de Meditação com Visualização Criativa. Em 2001 editou o seu primeiro livro “Contacto com o Meu Guia”, daí resultou escrever o seu primeiro Workshop “Viagem ao Encontro do Teu Guia Interno”. Em 2004 escreveu o Workshop “As Doze Revelações da Consciência”.

Em 2006 escreveu o Workshop “Magia da Cura pelas Mãos”; assim como a segunda edição do livro “Contacto com o Meu Guia”. Em 2007 escreveu o Workshop “Falar com Deus...As Oito Caixas”. Em 2008 editou o seu primeiro CD de Meditação: Cura o teu Corpo; Cristal de Cura; Libertar o Passado. Em 2009 vai ser editado o seu segundo livro “Shikoba” – “Então eu existo para Ti - conversas com o Deus em que eu acredito…”

O seu trabalho baseia-se essencialmente na ajuda ao ser humano, que procura uma via espiritual para encontrar o seu caminho. É um trabalho em que o ser humano é colocado como observador de si mesmo. Daí que é um trabalho lento, porque a mente humana não muda tão rapidamente como imaginamos. O “lixo” que acumula ao longo de séculos, não desaparece com um toque de magia, mas sim com um trabalho interno e intenso, em que a Paciência a Perseverança e a Disciplina, fazem parte da evolução dos que não querem ser apenas esperança, mas que querem aproveitar todos os momentos de Felicidade que a Vida lhes dá. Somente o Amor é eterno, tudo o resto é temporário.

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