Introdução:
As cartas a um “Amigo Professor" têm lugar quando me torno uno com a minha parte sagrada, a essência divina que fala através do meu Guia Lucas, uma área imaculada da mente que está para além da razão do homem comum. Quando permito este estado de consciência, vou ao encontro do divino que habita em mim, é quando as minhas “asas” retomam a sua verdadeira força, é como se saísse do casulo do silêncio, para conversar com o meu “Amigo Professor”. Carlos Campos

Meu Amigo Professor à distância do tempo que não existe, as tuas palavras ainda permeiam todo o meu ser, como se a minha identidade fosse somente sabedoria. Tu nos explicavas a essência da vida, e só isso bastava para que se revelasse em nós o verdadeiro ser.

Pergunto muitas vezes a mim mesmo, porque quis vir novamente a este espaço temporário!

Bem me avisaste que o homem ainda não tinha sublimado o espírito como essência de vida, ainda tinha compreendido a sua verdadeira natureza.

Quem entende o espírito vivo do homem e o aceita?

Eu digo vivo porque o homem insiste em mantê-lo morto.

É bem mais fácil alimentar um espírito morto do que um espírito vivo. Porque um espírito morto molda-se à razão mesquinha do homem, enquanto que o espírito vivo é livre não nasceu para ser domado, não se prende a dogmas filosóficos vazios de conteúdo.

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Ao longo dos muitos anos de Luz de vida, o homem alimentou a esperança de um céu maravilhoso onde os espíritos o esperam de braços abertos, diferenciando por um erro crasso de religiões ignorantes, aqueles que pela crença de meninos de coro bem comportados têm direito ao tal céu, enquanto que os outros, os rebeldes que não aceitaram ser cobaias de crenças desprovidas de qualquer essência divina, vão parar ao inferno dos pardais, que o local perfeito para aqueles que nunca arriscaram alimentar o espírito vivo.

Esta cisão criada pelo homem ávido de controlar o outro homem, não pela essência divina – o espírito vivo – mas pelos dogmas manteve o homem preso ao medo da morte.

A ignorância sobre a verdadeira essência do homem é a mesma que ele vive em relação à vida, a vida eternizada ao espírito vivo.

Arriscar e não discriminar o outro homem pelas suas crenças religiosas, é um acto sublime que só o espírito vive entende e aceita, porque rejeita qualquer intenção por mais excelsa que seja, de seguir um outro caminho que não seja o seu.

Tu nos ensinaste que apenas havia um espírito vivo de dimensões infinitas, onde as razões dos que se fixam numa teoria de conspiração contra o espírito vivo – os que são livres e não se deixam iludir pela argúcia da espada iluminada – não tem qualquer sentido. E não faz sentido porque as religiões e crenças vão e vêm, mas o espírito vivo que habita das profundezas do ser, vive para sempre dentro de todos os homens, mesmo aqueles que sempre tiveram medo de libertar o espírito morto, para que o espírito vivo que renasce das cinzas da ignorância volte à vida.

Hoje eu sinto à distância do tempo que teima em existir porque não aceita a morte para aceitar a vida, que pouco o homem tem aprendido.

Continua a competir com o outro homem até à exaustão para tirar de razões qual é o melhor, como se quisesse ganhar alguma coisa neste mundo de profundo adormecimento.

Veja na próxima página a continuação do artigo..

Somos todos espíritos vivos, mas alguns ainda continuam mortos dentro do seu próprio casulo, ainda não tiveram a coragem de se emancipar para serem livres de verdade.

Quando o homem que alimenta o espírito morto se libertar das amarras exploradoras das religiões e afins que criaram na sua mente inferior, estou certo que irá encontrar o espírito vivo, que vive para sempre, porque somente conhece a vida.

Professor o tempo passa nos ponteiros acelerados e nervosos relógios do homem, que expele o odor do medo, o medo de não saber quem é.

Mas quem quer que Tu sejas…és demais inteligente para alimentar os pequenos grandes medos do homem.

Os Teus ensinamentos ainda hoje os guardo dentro de mim como o tesouro dos tesouros, embora me aliciem com alguns desejos, mas que tento resistir à passagem do tempo.

Sim meu Amigo Professor…eu ainda sou um Espírito Vivo e o assumo, porque me custou algum deserto para atingir essa Consciência.

O meu Amigo Carteiro diz: eles pensam que estou morto, mas nunca estive tão vivo e desperto como hoje.

Amigos até à próxima volta do correio onde que eu esteja, estou vivo.

Mensagem canalizada por Carlos Campos.

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Convidado Carlos Campos

  

Carlos Campos viveu no estrangeiro durante dezasseis anos, e regressou a Portugal há vinte e três. Depois de uma grande mudança na sua vida, passou por um período de interiorização e revelação, em que foi ao fundo do seu âmago fazer a sua busca pessoal e intransmissível. Essa busca intensa levou-o a aprofundar o ser humano na sua verdadeira essência. O resultado dessa busca fê-lo assumir a sua verdadeira identidade tornando-se Professor de Meditação com Visualização Criativa. Em 2001 editou o seu primeiro livro “Contacto com o Meu Guia”, daí resultou escrever o seu primeiro Workshop “Viagem ao Encontro do Teu Guia Interno”. Em 2004 escreveu o Workshop “As Doze Revelações da Consciência”.
Em 2006 escreveu o Workshop “Magia da Cura pelas Mãos”; assim como a segunda edição do livro “Contacto com o Meu Guia”. Em 2007 escreveu o Workshop “Falar com Deus...As Oito Caixas”. Em 2008 editou o seu primeiro CD de Meditação: Cura o teu Corpo; Cristal de Cura; Libertar o Passado. Em 2009 vai ser editado o seu segundo livro “Shikoba” – “Então eu existo para Ti - conversas com o Deus em que eu acredito…”
O seu trabalho baseia-se essencialmente na ajuda ao ser humano, que procura uma via espiritual para encontrar o seu caminho. É um trabalho em que o ser humano é colocado como observador de si mesmo. Daí que é um trabalho lento, porque a mente humana não muda tão rapidamente como imaginamos. O “lixo” que acumula ao longo de séculos, não desaparece com um toque de magia, mas sim com um trabalho interno e intenso, em que a Paciência a Perseverança e a Disciplina, fazem parte da evolução dos que não querem ser apenas esperança, mas que querem aproveitar todos os momentos de Felicidade que a Vida lhes dá. Somente o Amor é eterno, tudo o resto é temporário.

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