Introdução: As cartas a um “Amigo Professor" têm lugar quando me torno uno com a minha parte sagrada, a essência divina que fala através do meu Guia Lucas, uma área imaculada da mente que está para além da razão do homem comum. Quando permito este estado de consciência, vou ao encontro do divino que habita em mim, é quando as minhas “asas” retomam a sua verdadeira força, é como se saísse do casulo do silêncio, para conversar com o meu “Amigo Professor”. Carlos Campos

Meu Amigo Professor, mais um ano está a terminar no calendário dos homens, sem que eles tenham entendido qual é o verdadeiro pecado que os senhores dos templos tanto enfatizam. Se calhar segundo a sua nova lei e passo a citar «Passar demasiado tempo a ler jornais, a ver televisão ou a navegar na Internet são alguns dos «novos pecados» anunciados pela Igreja Católica. O anúncio de que estas actividades passaram a ser pecadoras foi feito no Vaticano pelo Cardeal James Francis Stafford, Penitenciário – Mor. O Vaticano considera que quem dedicar muito tempo a este tipo de laser deve ser dito na confissão.»

O homem tem o que merece quando se deixa estupidificar pelo tal pecado, que ainda não entendi muito bem o que é que eles entendem por pecado.

Será que ainda estão ligados ao famigerado pecado original? No qual a pobre maçã foi o caminho para o pecado. Então ainda não saímos daí? Ainda estamos presos à ignorância de uma pobre maçã que nada fez de errado. Ou será que a culpa foi da serpente? Mas se foi a serpente tanto melhor, ela determina as atitudes dos homens. Obriga-os a revelarem-se.

Tenham dó…não digam mais palavras impregnadas de “pecado”, porque o livro em que escreveram todas essas barbaridades ao longo dos séculos, já está cheio… há muito…muito tempo.

Veja na próxima página a continuação do artigo..

Meu Amigo Professor à distância do tempo terrestre, lembro as tuas sábias palavras ditas na escola das artes da vida do homem.

«O homem é livre para fazer as suas experiências de vida, sejam elas boas ou más. Todas elas fazem parte do seu percurso, sem que alguém terreno tenha a capacidade de as poder julgar ou condenar para depois as absolver, e, muito menos estabelecer leis que contrariem a liberdade de cada um, que é ser responsável pelos seus actos. Não há ninguém que se possa comprometer com as experiências que cada um deve fazer em liberdade. Se errou um caminho hoje, logo de seguida tem outro, porque eles são intermináveis. Ninguém pode condenar outro homem pelas suas más experiências ou escolhas, porque as suas não melhores do que as dele. Para o homem comum – ou seja para os que estão encarcerados em crenças - tudo é pecado. Para o outro – aquele que vê tudo em distanciamento - tudo não passa de experiências no seu caminho de «casa». Sei que muitos vão tentar contra a liberdade do homem comum porque tem asas de papel, que facilmente se deixa ir com o vento, não quer combater nem assumir o seu o seu bom combate. Prefere ficar enredado nas correntes de vento em dia de tempestade, que se perpétua ao longo da sua vida. Esse será sempre a vítima da sobrevivência, anseia liberdade, mas não consegue libertar-se das grilhetas que o prendem à ilusão. O outro, o verdadeiro Guerreiro combate sempre com Amor em nome da sua liberdade. Não se deixa influenciar por homens que andam na mesma procura. Aquele que hipotecar a sua alma aos fazedores de religiões, viverá amedrontado e aterrorizado, porque rejeita a liberdade da sua verdadeira essência. A morte para ele é um pesadelo, porque está enraizado no pecado, e no momento de partir tem imenso medo de ir para ao inferno, que tanto enfatizam os “senhores da transgressão”, para prender o homem ao equívoco. A escolha é do homem.»

Veja na próxima página a continuação do artigo..

Estas tuas sábias palavras batem fundo na minha alma de criança, uma criança que rejeita seguir caminhos feitos por homens, que declina deixar de ser criança, porque sente que a Sabedoria do Mundo entende a sua liberdade. Tu colocaste leis no coração do homem, e, as gravaste a oiro fino na sua mente superior, onde nenhum “abutre” ousará chegar. Esquecendo por completo o que o homem comum chama de pecado.

Não tenham as religiões a ousadia de falar de pecados, porque se eles existissem, nenhuma se salvaria, porque todas elas umas mais do que outras infernizam a vida do homem comum, em constantes deliberações sobre a sua alma, e o caminho que devem seguir. O outro, não conhece nem quer conhecer o “inferno” que as religiões criaram, “voa” em liberdade pelos infinitos Universos. Como diz um amigo meu que até é padre, como vêm tenho bons amigos padres: «Era o que faltava era eu tirar os pecados dos outros, já bastam os meus. Por isso que cada um faça por si.» Se o seu chefe hierárquico ouve falar o meu amigo vai ter pecados para o resto da vida. E tem muita sorte em não viver no tempo da inquisição, senão nem mais uma palavra ele dizia.

Com alguma tristeza minha digo, o homem não tem aprendido nada ao longo de séculos em relação à sua alma, quem realmente é para além da aparência de uma simples forma, o que está para além dela.

O meu Amigo Carteiro através das experiências das suas muitas vidas sorri e diz: Eles tarde ou cedo um dia irão aprender, quando chegarem a «casa»! Sorriu de novo, deu-me um abraço bem forte, e levou a minha carta ao meu Amigo Professor.

Amigos até à volta do correio se o Deus em que acredito o permitir, mas onde quer que eu esteja, estou vivo.

Mensagem canalizada por Carlos Campos.

VEJA AS ENTREVISTAS DO AUTOR NO SAPO ZEN:

Convidado Carlos Campos

  

Carlos Campos viveu no estrangeiro durante dezasseis anos, e regressou a Portugal há vinte e três. Depois de uma grande mudança na sua vida, passou por um período de interiorização e revelação, em que foi ao fundo do seu âmago fazer a sua busca pessoal e intransmissível. Essa busca intensa levou-o a aprofundar o ser humano na sua verdadeira essência. O resultado dessa busca fê-lo assumir a sua verdadeira identidade tornando-se Professor de Meditação com Visualização Criativa. Em 2001 editou o seu primeiro livro “Contacto com o Meu Guia”, daí resultou escrever o seu primeiro Workshop “Viagem ao Encontro do Teu Guia Interno”. Em 2004 escreveu o Workshop “As Doze Revelações da Consciência”.
Em 2006 escreveu o Workshop “Magia da Cura pelas Mãos”; assim como a segunda edição do livro “Contacto com o Meu Guia”. Em 2007 escreveu o Workshop “Falar com Deus...As Oito Caixas”. Em 2008 editou o seu primeiro CD de Meditação: Cura o teu Corpo; Cristal de Cura; Libertar o Passado. Em 2009 vai ser editado o seu segundo livro “Shikoba” – “Então eu existo para Ti - conversas com o Deus em que eu acredito…”
O seu trabalho baseia-se essencialmente na ajuda ao ser humano, que procura uma via espiritual para encontrar o seu caminho. É um trabalho em que o ser humano é colocado como observador de si mesmo. Daí que é um trabalho lento, porque a mente humana não muda tão rapidamente como imaginamos. O “lixo” que acumula ao longo de séculos, não desaparece com um toque de magia, mas sim com um trabalho interno e intenso, em que a Paciência a Perseverança e a Disciplina, fazem parte da evolução dos que não querem ser apenas esperança, mas que querem aproveitar todos os momentos de Felicidade que a Vida lhes dá. Somente o Amor é eterno, tudo o resto é temporário.

Contactos:

Emails:amigos@carloscampos.com.pt
shikoba@carloscampos.com.pt
Marcações/ Informações: 21 484 3995 – 96 257 0978

Coordenação de Conteúdos:
Heloisa Miranda
email: sapozen@sapo.pt
Veja o programa SAPO Zen: zen.sapo.pt