Alice no País das Maravilhas, Título Original: Alice in Wonderland. O filme da Walt Disney Pictures, recém lançado em 3D, assim como a maioria das produções cinematográficas, acaba sempre por nos fazer refletir sobre o paralelo entre o que é real, e o imaginário.

No entanto qual será a raiz da nossa imaginação? Será possível termos vivências que a princípio parecem imaginação, mas tem alguma parcela de realidade?

A questão aqui levantada é a variação da relação lucidez-memória. Tanto da Alice no país das maravilhas quanto ao seu retorno, O Acordar do País das Maravilhas. A história em voga mostra-nos uma menina a regressar ao mundo excêntrico, cujos personagens se comportam de diversas formas, uns já a conhecem e outros têm dúvidas dela já lá ter estado, e se de facto é a Alice.

Pelas tantas a própria Alice recorda o seu potencial de acção, pois as coisas estavam na sua mão, poderia actuar com coragem ao enfrentar desafios, dificuldades e reconhece a sua autonomia e o seu contexto naquele ambiente.

Será que Alice todas as noites vai até aquele mundo e no dia seguinte tem só vagas lembranças e também esquece muitos desses eventos? Pois na realidade vivenciamos todas as noites, estados diferenciados daqueles rotineiros da vigília. A exemplo do sonho, todos sonhamos, mas poucos se lembram ao acordar. No entanto também ocorrem os fenômenos projectivos, possibilitando nos o acesso a múltiplas dimensões e contactos com pessoas, cuja liberdade de pensar e ter a criatividade, conduzem nos a ambientes díspares, sem paralelo com o cotidiano. Estas experiências podem gerar estimulos, inovação no pensar, estimular a nossa criatividade ao acordarmos.

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Então muitos dos sentimentos de vazio, podem ser provocados por vivências não recordadas e sentir a falta de memorização destes eventos. Alice esquece na vigília física, quando acordada, dos pormenores das suas experiências e durante as suas vivências também sente a mesma falta de informação do passado, lembranças.

Já possuímos técnicas para ajudar a manter a lucidez e melhorar a rememoração antes e depois das vivências projectivas, dispostas a ajudar a melhoria da lucidez nos eventos e na memorização.

Lembrar é uma das bases do nosso equilíbrio. Um indivíduo sem as suas lembranças ou memórias é potencialmente limitado, isso interfer na sua autoconfiança e nas diversas atitudes da vida.

Com a melhoria da autoconfiança, a repetição dos eventos através da saturação, a acção da vontade de dar vazão a tais memórias, valorizar-se mais, isto faz melhorar a nossa autonomia em todos os eventos. É a consequência de darmos maior valor a quem somos, o que faz sentido segundo as nossas próprias reflexões e as nossas metas.

Quando Alice sente mais confiança em si, passa a actuar com mais desenvoltura nas suas experiências e nas decisões críticas do dia-a-dia. Assim o exercício de reflexão acaba por melhorar as nossas respostas como um todo para a vida. Somos melhores ao acreditarmos em nós e ao adoptarmos uma postura de destemor e curiosidade ao novo.

Alice torna-se feliz e uma grande navegante para novos sítios e empreendimentos. Por confiar nas suas experiências e em si mesma.

Você já valoriza as suas vivências, sente-se feliz e energizado, motivado para novos empreendimentos?
André Shataloff

IAC – Contactos e informações: www.iacworld.org

  André Shataloff, graduado em Engª Mecânica e Formação Pedagogia, pós graduado em Engª de Segurança do Trabalho, mestrando em Gestão Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurança, possui curso de Bioenergia na Prevenção de Acidentes. Professor e pesquisador de Projeciologia e Conscienciologia, desde 1992 e voluntário da IAC Lisboa.

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