Chegada à 5ª crónica, outra maneira de dizer, ao 5º signo do zodíaco, Leão, preciso cuidar-me para não me deslumbrar com o brilho

Como já tendo sido habitual, começarei por contar o mito por trás do símbolo zodiacal.

E para este mito, viajamos até aos céus da Grécia que Apolo, percorria todos os dias, de leste para oeste, num carro flamejante puxado por quatro corcéis, para levar luz e calor aos homens.

E facto importante e a não esquecer, como mencionado na crónica anterior, o deApolo ser irmão de Selene, a lua. Que é uma maneira de dizer que os dois princípios astrológicos se equiparam e, tal como quando se fala de irmãos, devem ser igualmente considerados, mas isso são contas de outro rosário em forma de texto, que há-de surgir mais lá para a frente.

Vamos lá saber um pouco da lenda de Apolo.
A primeira aventura que se lhe conhece, além das famosas atribulações pré natais, comuns a todos os deuses, tinha ele cerca de um ano de idade e conduziu a serpente Píton, inimiga da mãe, até Delfos onde a matou, demonstrando grande habilidade na arte do arco e flecha.

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Foram lhe atribuídos diversas atributos, um deles o da adivinhação, por representar a luz que ilumina o caminho para a verdade. Na frase inscrita nos portões do Oráculo de Delfos, a ele dedicado em homenagem ao seu feito, “Conhece-te a ti mesmo”, poderíamos ler esse propósito de auto conhecimento que a Astrologia propõe.
Como muitos deuses, é representado sempre jovem e belo, e diz-se que teve muitos amores, dos quais nasceram muitos filhos mas nenhum deles foi especialmente feliz.

O Sol sempre simbolizou essa vontade dirigida ou senso de propósito — um Sol forte no horóscopo corresponde a um forte senso de propósito. Mas, o Sol, como doador de toda a vida, é também a vasta e incipiente força vital que reside por trás da consciência centrada.

É por isso que todos os deuses do Sol simbolizam um equilíbrio entre a força vital inconsciente e a vontade, ou finalidade, que a dirige. Ao estudar os atributos das diversas divindades solares, podemos aprender como os antigos percebiam o equilíbrio espiritual.

Apolo pode não ter sido um deus-sol originalmente (essa divindade tem uma história longa e conturbada)15, mas tornou-se vital no período clássico, merecidamente, considerando-se as artes e os dons que simbolizava.

Era o deus da ciência, da matemática e do manejo do arco, que são funções da consciência centrada, mas era também o deus dos oráculos e profecias, que são funções daquela consciência mais profunda e mais mística que reside por trás da consciência direcionada.
Como deus da música e da medicina, Apolo mostra sua verdadeira natureza de reconciliador de opostos — o musicista traz ordem ao caos sagrado do som puro, assim como o curandeiro traz ordem à própria força vital.

Apolo era o filho dourado do panteão grego, dotado em música, matemática, medicina e profecia. Mas, no início, vagava pela Grécia em busca de um lugar sagrado para fundar seu santuário. Por fim, chegou ao ponto que hoje chamamos Delfos, porém o encontrou guardado por uma serpente gigante, a Píton. Apolo lutou contra a serpente, matou-a e ergueu seu santuário.

A posição do Sol na roda do horóscopo, junto com seu signo e aspectos, tem sido para muitos astrólogos o ponto de referência principal. Talvez por isso a astrologia solar tenha se tornado tão popular.
Duas mensagens inscritas nos portões do templo em Delfos eram "Conhece a ti mesmo" e "Nada em excesso". O primeiro axioma tem clara ressonância com o conceito astrológico do Sol, uma vez que esse corpo luminoso é normalmente visto como representante do "Verdadeiro Eu" de um indivíduo.

Altíssimo, onipotente e bom Senhor, a ti subam os louvores, a glória e a honra e todas as bênçãos!
A ti somente, Altíssimo, eles são devidos, e nenhum homem é sequer digno de dizer teu nome.

Louvado sejas, Senhor meu, junto com todas tuas criaturas, especialmente o senhor irmão sol, que é o dia e nos dá a luz em teu nome.

Pois ele é belo e radioso com grande esplendor, e é teu símbolo, Altíssimo.
Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã lua e as estrelas, as quais formaste claras, preciosas e belas.

Louvado sejas, Senhor meu, pelo irmão vento, e pelo ar, pelas nuvens e o céu claro, e por todos os tempos, pelos quais dás às tuas criaturas sustento.
Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã água, que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.

Louvado sejas, Senhor meu, pelo irmão fogo, por cujo meio a noite alumias, ele que é formoso e alegre e robusto e forte.

Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã, nossa mãe, a terra, que nos sustenta e nos governa, e dá tantos frutos e coloridas flores, e também as ervas.

Louvado sejas, Senhor meu, por aqueles que perdoam por amor a ti e suportam enfermidades e atribulações.

Benditos aqueles que sustentam a paz, pois serão por ti, Altíssimo, coroados.
Louvado sejas, Senhor meu, por nossa irmã, a morte corpórea, da qual nenhum homem vivo pode fugir.

Pobres dos que morrem em pecado mortal! e benditos quem a morte encontrar conformes à tua santíssima vontade, pois a segunda morte não lhes fará mal.

Louvai todos vós e bendizei o meu Senhor, e dai-lhe graças, e o servi com grande humildade.Francisco de Assis

Carmen Ferreira
AstrólogaTel: 225028162 / 916324459

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