São muitas as investigações internacionais que garantem que as pessoas que fazem mais sexo são mais felizes e até mais saudáveis. Um novo estudo, realizado por um grupo de psicólogos suíços e canadianos e publicado no Personality and Social Psychology Bulletin, defende agora que isso acontece, não pela atividade sexual em si, mas pelos beijos, pelos abraços e pelas carícias que esse momento de intimidade potencia.

Mais do que o clímax, o que é verdadeiramente importante é a «interação pós-coito», garantem os especialistas internacionais, que analisaram o comportamento de 335 voluntários, todos eles numa relação. De acordo com a publicação da British Psychological Society, os casais que faziam sexo apenas uma vez por semana eram menos felizes do que os que tinham uma vida sexual mais ativa.

Mais de 100 casais, muitos deles com filhos, registaram num diário durante 10 dias pormenores acerca da atividade sexual nesse período, assim como relatos de experiências de afeto e de momentos de paixão com aqueles com quem compartilham a vida. Depois de analisar esses dados, os psicólogos concluíram ainda que as pessoas mais mimadas têm tendência a acordar com um grau de boa disposição maior.

«Ao fazer sexo, as pessoas não procuram apenas ter uma ligação íntima. Procuram, sobretudo, uma experiência de afeto. O sexo não é apenas benéfico por causa dos efeitos psicológicos ou hedonísticos que produz mas, sim, porque promove uma união com o parceiro mais forte e mais positiva», justificam os autores deste estudo de 2017. Em 2015, uma investigação veio defender que os casais mais felizes são os que têm sexo apenas uma vez por semana.