Um inquérito, realizado pelo College Stats nos Estados Unidos, revela que afinal há mais professores a manterem contacto com os alunos fora dos corredores dos estabelecimentos de ensino do que nós imaginamos.

Dos dois mil participantes americanos, 14% confessou ter mantido relações sexuais com um professor. Um número que contrasta com os 85% que optaram por não o fazer durante o seu percurso académico. De todos os envolvimentos analisados e contrariando os estereótipos, grande parte das relações analisadas envolviam estudantes do sexo masculino e professoras do sexo feminino (57%) onde as disciplinas de ciência, matemática e inglês/literatura levavam a vantagem.

Apesar de alguns dos inquiridos não saberem qual dos elementos inicou a relação, em 45% dos casos o envolvimento foi iniciado pelo docente, contra 33% em que foram os alunos a dar o primeiro passo.

Quando questionados sobre as suas motivações, a maioria dos estudantes referiu estar a agir com base na atração mútua (64%). Mas houve quem confessasse fazê-lo apenas pela adrenalina (27%) ou como forma de subir as notas (4%).

Apesar dos números mostraram que as relações aluno-professor são mais comuns do que achávamos, apenas uma pequena percentagem se parece ter arrependido do sucedido: 12%.

Dos 85% que referiram nunca ter chegado a vias de facto com um docente, 52% confessou já ter fantasiado com o momento sendo 23% afirmou que daria o primeiro passo se tivesse a certeza de que ninguém iria ficar a saber do seu envolvimento.