O horóscopo corresponde ao mapa individual da personalidade, descreve o temperamento, o perfil psicológico, em suma, a paisagem interior.

É vivendo que se adquire a própria experiência. A vida que conhecemos tem as cores da sua própria natureza, seus impulsos, suas necessidades, seus valores, em suma, os padrões mentais.

Assim, temos tendência natural para avaliar o comportamento de uma pessoa, baseado na nossa experiência de vida.

É, precisamente, neste ponto que começa a grande teia, dos relacionamentos.

Penso que as pessoas não sabem amar, mas amam-se através do outro.

A grande maioria das pessoas vive condicionada pelos medos, carências, pressões sócio-económicas, isto significa que vivem condicionadas pelo seu ego, pelo seu poder mental.

Assim, procuram uma relação com condicionantes, pois as pessoas não vivem para si, mas para os outros.

O amor é um bem-estar interior, pleno, abundante. As pessoas vivem, sobretudo, para o ter, pois não é fácil viver para o ser.

É importante pensarmos:

O amor não se procura, o amor acontece!

O amor verdadeiro é incompatível com qualquer forma de dependência.

Não são os corpos que aproximam as Almas, mas Almas é que levam os corpos à união.

Veja na próxima página a continuação do artigo..

Amamos quando:

• Sabemos amar em liberdade

• Onde não há dependência

• Onde não há o medo de perder

• Onde não há possessão

• Onde não há exigência.

A pessoa que não sabe estar só, jamais saberá ou poderá estar com os outros.

Assim, pode atrair, frequentemente, relacionamentos efémeros, que irá conduzir à dor.

Cada pessoa tem a sua forma de amar, conforme a vivência da sua Alma.

Amar é aceitar o outro tal como ele é, amar não é querer transformá-lo à nossa imagem e semelhança.

Amar é o mais alto nível de consciência.

Amor - palavra tão simples, mas de tão grande e complexo entendimento.

As pessoas falam, e falam de amor! As pessoas querem amor. As pessoas não sabem amar, nem sabem dar!

Não há memória consciente de desilusão, sem que haja primeiro uma ilusão!

Numa fase de imaturidade, considera-se amor às dependências, às carências, às insatisfações.

A insatisfação nasce de um vazio, que a pessoa procura resolver no outro.

Quando se ama dá-se!

Todas as pessoas que atraímos, são verdadeiramente nossas, isto é, são o caminho para a nossa aprendizagem e para a libertação do nosso karma.

Amar é o estar atento.

Amar é disponibilidade.

Amar é lealdade.

Amar é liberdade.

Amar é dar pelo prazer que provoca no outro.

Veja na próxima página a continuação do artigo..

Muitas são as formas de amar; mas, só amamos, realmente, quando estamos ao lado de alguém, pelo prazer de partilhar o melhor que existe dentro de nós.

O amor não escolhe raças.

O amor não escolhe idades.

O amor não escolhe posição social.

Amar é o comunicar de duas Almas no mais profundo do seu ser.

O que move as pessoas para a vida é o amor. As pessoas sem amor são como uma flor sem luz, sem brilho, sem cor…

Vivem na escuridão, amarguradas, tristes deprimidas.

O Ser vai amar, plenamente, no dia em que aceitar o outro como é, sem o querer transformar à sua imagem!

Quem sabe amar?

Amar é dar sem esperar receber. Mas a mente nem sempre deixa, porque o lado emocional nem sempre é compatível com o racional.

Só quando se adquire serenidade e estabilidade, quer se esteja sós, quer acompanhados, é que podemos atrair, para a nossa vida, um amor que possa completar a metade da nossa alma.

O encontro de duas Almas é a forma mais pura e sublime de amar.

Cristina Candeias

  Cristina Candeias
Astróloga desde 1996, é uma das caras mais conhecidas da astrologia nacional.

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