Segundo as leis da biologia, o amor é um processo químico de curta duração. Num dos livros que publicou, a neurobióloga francesa Lucy Vincent assegura mesmo que, nos relacionamentos, somos influenciados por um fenómeno de programação genética que acaba por condicionar o modo como encaramos o outro. Três anos é o prazo que considera que dura a que diz ser a fase do amor entre o casal. A sua teoria divide opiniões. Pelo sim, pelo não, siga os conselhos de Cristina Freire, terapeuta de casal, que aponta os três ingredientes imprescindíveis para uma relação longa e feliz:

1. Química

«É a química comum que faz com que o casal, quando se cheira ou abraça, consiga relativizar a zanga inicial, tranquilizar-se e começar de novo», refere Cristina Freire, terapeuta de casal.

2. Maturidade

«É fundamental que a relação possa ter tempo de existência (cerca de 10 anos), para permitir o espaço e o tempo necessários para que os membros do casal possam errar e crescer juntos. É esse tempo que vai permitir que nasçam e cresçam a amizade e o respeito, imprescindíveis, para que uma relação perdure», afirma a especialista.

3. Sorte

«Para toda esta dança da vida e do amor acontecer e dar frutos, há um fator, com um peso de uma enormidade quase aberrante, a sorte. Muita sorte é do que todos precisamos para percorrer estes belos, embora difíceis, caminhos que são simplesmente, a vida a ser vivida», recomenda a terapeuta de casal.

Texto: Sofia Cardoso com Cristina Freire (terapeuta de casal)